Dono do PSG aceitou comprar o Flamengo
No ano de 2022, o cenário do futebol brasileiro quase presenciou uma reviravolta financeira e administrativa sem precedentes. Rumores fervilharam sobre o interesse de Nasser Al-Khelaifi, o magnata por trás do Paris Saint-Germain e CEO da Qatar Sports Investments (QSI), em investir pesadamente em clubes da elite do futebol nacional, com Atlético-MG e Flamengo no centro das especulações.
A potencial entrada do príncipe do Catar no mercado brasileiro acendeu debates e expectativas sobre uma nova era de investimentos estrangeiros nos clubes locais, além das chamadas SAFs, as Sociedades Anônimas do Futebol.
Dono do PSG sondou Flamengo e o Atlético Mineiro
O Rubro-Negro, conhecido por sua vasta torcida estimada em 40 milhões de aficionados, chamou particularmente a atenção de Al-Khelaifi. A grandiosidade da nação rubro-negra, somada ao impressionante faturamento anual que ronda a casa do R$ 1 bilhão, parecia formar o cenário perfeito para uma investida do empresário catariano.
No entanto, a resistência do clube carioca em adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) foi um obstáculo considerável para avançar nas negociações.
Paralelamente, o Atlético-MG também entrou na mira de Al-Khelaifi, com reportagens indicando uma proposta audaciosa de R$ 2,5 bilhões pelo controle acionário do futebol atleticano. A informação, que circulou amplamente na imprensa, sugeriu que as conversas entre as partes estavam em estágio avançado, com trocas de documentos e negociações para que o investidor assumisse cerca de 51% das ações do segmento futebolístico do Galo.
Apesar do burburinho e da curiosidade que cercou essas possíveis transações, é importante frisar que elas não se concretizaram. Desta forma, ambas as equipes seguiram sem a influência direta desses bilionários do esporte europeu.
Ainda assim, a simples menção do interesse de figuras como Nasser Al-Khelaifi em clubes nacionais alimentou discussões sobre o futuro do futebol no Brasil e a possibilidade de uma nova ordem financeira e administrativa nos bastidores do esporte mais amado do país.
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