Crise na Gávea! Clima esquenta nos bastidores e Landim tem futuro indefinido no Flamengo

Embora tenha chegado a final do Campeonato Carioca e venha de duas vitórias seguidas em jogos importantes, o clima no Flamengo não é dos melhores. Isso porque o clube está entrando em ano de eleição e os mais diversos diretores precisam chegar a um acordo sobre quem assumirá a gestão do Mais Querido pelos próximos três anos.

De acordo com o estatuto do clube cada mandato tem duração de três anos, mas nos últimos dias o presidente Rodolfo Landim e sua cúpula tem se movimentado para promover uma alteração no regimento interno da instituição e aumentar o período de cada mandato para quatro anos.

Fato esse que vem gerando atritos na Gávea, tendo em vista que muitos conselheiros e dirigentes não apoiam essa medida. Por meio de sua conta no Twitter, Wallim Vasconcellos, que foi VP de Finanças na gestão de Rodolfo Landim entre 2019 e 2020, se mostrou contra a proposta da atual diretoria:

“A proposta de um terceiro mandato ou de uma extensão de mais um ano (proposta ainda não protocolada) do mandato atual do presidente Landim não tem o menor cabimento. Qualquer mudança tem que ser amplamente debatida e, se aprovada, aplicada no mandato do próximo presidente.” disse, Wallim.

Também por meio de suas redes sociais o presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, afirmou que é contra qualquer tipo de mudança no estatuto durante o exercício de qualquer mandato.

Landim afirma que conversas sobre mudanças no estatuto são superficiais

Em entrevista ao GE, Landim afirmou ter sido procurado por alguns conselheiros para falar sobre possíveis mudanças no estatuto mas fez questão de ressaltar que todas as conversas ocorreram de forma muito superficial:

“De fato, alguns conselheiros já conversaram superficialmente comigo sobre essa ideia, mas desconheço se tomaram alguma iniciativa no sentido de propor a mudança à comissão de estatuto do Conselho Deliberativo. Isto teria que ser conversado e amadurecido com os grupos de apoio.” explicou.

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