Quanto que o dono do PSG aceitou pagar para comprar o Flamengo?
Em um movimento que gerou grande burburinho no cenário do futebol brasileiro em 2023, o Flamengo se encontrou sob os holofotes de um dos maiores magnatas do esporte mundial, Nasser Al-Khelaifi, proprietário do Paris Saint-Germain.
Após tentativas frustradas de adquirir o Atlético-MG, o empresário catariano voltou suas atenções para o clube carioca, conhecido por sua imensa base de torcedores e pela sólida estrutura financeira.
O interesse de Al-Khelaifi no Rubro-Negro veio à tona pouco depois de revelações sobre conversas internas do Flamengo, particularmente um áudio do presidente Rodolfo Landim, discutindo a viabilidade de transformar o clube numa SAF – um modelo que poderia inclusive facilitar planos ambiciosos como a construção de um estádio próprio para o clube. O modelo, ainda em debate no futebol brasileiro, promete abrir novas avenidas de investimento e gestão esportiva.
Dono do PSG ofereceu bolada para comprar o Flamengo
Com uma fortuna construída sobre os vastos recursos petrolíferos do Catar, Al-Khelaifi tem demonstrado um apetite por transformar o PSG numa potência global do futebol, embora os resultados em campo nem sempre acompanhem o investimento estelar.
A transferência de seu foco para o Flamengo, que se orgulha de uma torcida de aproximadamente 40 milhões de aficionados, sugere uma visão de replicar um modelo de sucesso internacional no futebol brasileiro. Desta forma, Al-Khelaifi ofereceu cerca de R$ 70 bilhões pelo clube Rubro-Negro.
Contudo, o Flamengo, que nos últimos anos registrou receitas na casa dos bilhões, representa um desafio único para qualquer investidor, dada a sua já robusta saúde financeira. O interesse de Al-Khelaifi, embora lisonjeiro, coloca em perspectiva o equilíbrio entre a manutenção da gestão tradicional do clube e a abertura para investimentos externos que poderiam elevar ainda mais o patamar do clube no cenário internacional.
As implicações de tal interesse ainda são objeto de especulação, com muitos questionando se o Flamengo irá, de fato, abraçar a transformação em SAF no futuro ou se manterá seu curso atual de auto-sustentabilidade.
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