Vítor Pereira pode comprar passagens e pegar o avião para treinar time brasileiro
Vítor Pereira é um treinador consolidado no mercado europeu tendo boas passagens por grandes clubes como Porto, Fenerbahçe e Shaktar Donetsk. Apesar disso, no brasil ele não é muito bem quisto e não deixou passagens por onde passou.
No Corinthians, onde desenvolveu o seu melhor trabalho em 2022 e foi vice-campão da Copa do Brasil, além de não ter uma boa relação com os atletas, ele também se queimou com a diretoria e com a torcida do cube ao dizer deixaria o comando da equipe para resolver questões pessoais mas poucas semanas depois acabou anunciado pelo Flamengo.
Pelo Mengão seu trabalho começou recheado de expectativas mas foi marcado por fracassos: derrota na Supercopa do Brasil, derrota na Recopa Sul-Americana, eliminação do Mundial de Clubes e derrota na final do Campeonato Carioca. Fatores esses que culminaram para uma demissão em menos de seis meses de casa.
Apesar disso, o treinador não descarta um eventual retorno ao Brasil e em entrevista coletiva durante um evento em Portugal afirmou que apesar dos infinitos desafios de se treinar uma equipe brasileira, não tem porque não voltar para cá:
“O Campeonato Brasileiro coloca muitas dificuldades pela qualidade das equipas, pela diferente forma de jogar de cada uma das equipas, pelas deslocações, pelo calendário muito apertado. Mas é um desafio que vale a pena, e, portanto, não vejo o porquê de um dia não voltar.”, disse VP.
Vítor Pereira afirma que brasileiros são sem educação
Embora não descarte um retorno a terras tupiniquins, Vítor afirma que nosso futebol sofre muito com a falta de educação e ressalta que todas as avaliações ainda são muito viscerais:
” O que gostei menos foi da falta de educação. Muita falta de educação. Muita falta de educação… não estou apontando especificamente, mas uma falta de educação geral. Não é da imprensa especificamente, é do futebol em si. Tudo que envolve o futebol. Passa um pouco do limite, a emoção passa um pouco do limite, e dizem as coisas que nós, aqui, ainda não estamos preparados. Lá pode ser normal. Já percebi que é um pouco cultural. Para nós, é um pouco difícil.” explicou.
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