Horas antes de bater o Fluminense e se manter na liderança do Campeonato Brasileiro, o Flamengo conquistou uma vitória e tanto fora de campo. Através de suas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes anunciou, nas primeiras horas do domingo (23), a desapropriação do terreno em que vai ser construído o estádio do clube.
Já na manhã desta segunda-feira (24), a desapropriação foi publicada no Diário Oficial do Rio de Janeiro. Tal movimentação da administração municipal significa que o terreno será leiloado de forma judicial, com valor mínimo estabelecido e uma série de obrigatoriedades de quem irá construir no local no futuro.
Ciente da novidade, a diretoria do Flamengo já trabalha nos bastidores. Segundo informações dos jornalistas Letícia Marques e Raphael Zarko, ambos do ge.globo, o clube se planeja para cobrir 85% dos valores de cerca de R$ 150 milhões a serem pagos à vista pela área que soma pouco mais de 100 mil quadrados.
Em longo bate-papo com os jornalistas Rafa Penido e Túlio Rodrigues, o arquiteto e pesquisador Fabricio Chicca deu mais detalhes sobre os próximos passos da diretoria do Flamengo rumo ao grande sonho dos torcedores. Segundo ele, o clube caminha a passos largos para tirar o projeto do papel em um futuro próximo.
“O terreno vai ser leiloado. É muito provável que o valor mínimo desse leilão seja o valor que a prefeitura vai pagar pelo terreno. Neste sentido, todo mundo ganha nesse processo. Não dá pra você desapropriar sem saber o que sairá de lá. E o Flamengo está disposto a cumprir todas as exigências para a construção”, disse.
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