Tudo sobre o novo estádio do Flamengo
A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou no diário oficial nesta segunda-feira (24) a desapropriação do terreno do Gasômetro, onde será construído o estádio do Flamengo. A medida já havia sido antecipada pelo prefeito Eduardo Paes no último domingo (23).
Esse foi um importante passo em busca da construção do estádio próprio do Rubro-Negro. A diretoria espera lançar mais uma etapa do projeto até o fim deste ano e espera iniciar as obras até, no máximo, o começo de 2025.
Estádio do Flamengo
O Mais Querido negociava há anos com a Caixa Econômica Federal, dona do terreno, para adquirir o espaço, mas as partes não chegaram a um acordo sobre o dinheiro. Diante desse impasse e da não utilização do local, o prefeito Eduardo Paes decidiu intervir e desapropriar o terreno.
Com a desapropriação, o terreno será leiloado de forma judicial, com preço mínimo e obrigações a cumprir por parte do comprador, e o valor será repassado para a Caixa. Paes disse que a desapropriação do terreno trará muitos benefícios para o Rio de Janeiro na questão de lazer e entretenimento da população.
“É importante para a revitalização daquela região da cidade. O Flamengo não vai fazer só um estádio, ali vai ser um lugar de entretenimento, vai ter centro de convenções (…). Vamos trabalhar junto com a direção do Flamengo, com o presidente Landim, com os presidentes que vierem para que a gente possa realizar esse sonho da nação rubro-negra”, declarou.
Posição do Flamengo
Após reuniões com a prefeitura e entre a própria diretoria, o Flamengo calcula que gastará cerca de R$ 2 bilhões para a construção do seu próprio estádio, desde a obtenção do terreno até a obra em si. Por conta disso, Rodolfo Landim busca implementar a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Rubro-Negro.
Segundo o mandatário, o clube poderia ter um prejuízo milionário caso utilize apenas recursos próprios para financiar os custos da praça esportiva. Landim ainda ressaltou que já há fundos de investimentos e empresas interessadas em investir no Flamengo, mas essa questão é tratada como secundária neste momento.
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