STJ nega recurso e Flamengo segue condenado por incêndio no Ninho do Urubu

A ação na Justiça contra dirigentes do Flamengo e demais envolvidos no incêndio do Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019, seguirá em curso.

Segundo apurado pelo ‘Uol Esporte’, uma decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o processo rolando ao negar um pedido feito por um dos acusados na tragédia que matou dez atletas das categorias de base do clube.

No caso, a ação foi um Habeas Corpus, este impetrado por Macio Garotti. Um dos dirigentes do Rubro-Negro que foram alvo de denúncia do Ministério Público, ele fazia parte da gestão de Eduardo Bandeira de Mello como diretor de Meios do clube na época e por conta de um possível envolvimento nas circunstâncias do caso, foi acusado pelo MP.

A ação de Garotti se baseou num parecer de Olindo Menezes, desembargador que, em maio, decidiu não aceitar a denúncia feita contra os dirigentes flamenguistas e outros acusados na tragédia por afirmar que a ação era ‘indigente’ e esta não atribuía aos denunciados qualquer tipo de ‘ação ou omissão específica’ que os colocassem como alvos de um processo.

STJ nega habeas corpus a ex-diretor do Flamengo, não aceita o trancamento de ação e mantém acusações em tragédia do incêndio no Ninho do Urubu.

STJ não aceita trancamento de ação e mantém acusações em incêndio no Ninho https://t.co/VrJCdrHSLr via @UOLEsporte @UOL

— Leo Burlá (@leo_burla) June 7, 2022

STJ mantém processo e Flamengo segue respondendo

No entanto, a 6ª turma do STJ decidiu por manter o processo. Na época, a ministra Laurita Vaz optou por fazer pedido de vista e, com a retomada do julgamento do caso, seu voto foi favorável pela continuidade da ação, outros três membros da corte (Rogério Schietti, Antônio Saldanha Pinheiro e Sebastião Reis Júnior) seguiram o voto da ministra.

Com a decisão, a denúncia do MP-RJ contra três pessoas ligadas ao Flamengo (o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, Macio Garotti e o engenheiro Marcelo Sá), além do técnico em refrigeração Edson Colman da Silva e mais quatro pessoas ligadas à NHJ Contêineres (Danilo da Silva Duarte, Weslley Gimenes, Fábio Hilário da Silva e Cláudia Pereira Rodrigues).

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