Relembre tudo sobre a carreira de Adílio, ídolo do Flamengo

O Flamengo está de luto após perder um dos maiores ídolos de sua história nesta segunda-feira. Após uma longa batalha contra um câncer no pâncreas, Adílio, que fez história na Gávea entre os anos 70 e 80, faleceu aos 68 anos.

Adílio começou sua carreira de jogador justamente pelo Flamengo. Sua estreia pelo profissional do clube foi no dia 27 de abril de 1975, quando tinha apenas 18 anos de idade. Sua passagem pela Gávea durou mais de 10 anos e se estendeu até 1987.

Neste longo período, o meia disputou nada menos do que 617 jogos com o Manto Sagrado, que o dão o posto de terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Flamengo. Apenas Zico e Júnior o superam na lista. Durante estas partidas, foram 129 gols marcados por Adílio.

Adílio fazia parte de um dos melhores times de futebol da história. Ao lado de Andrade e Zico no meio de campo, foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes de 1981, uma das conquistas mais memoráveis do rubro-negro, que atropelou o Liverpool, da Inglaterra, na final.

Sua lista de títulos com a camisa do Flamengo, aliás, é bastante longa. São 10 conquistas de primeira prateleira, no total: Cinco Campeonatos Cariocas, três Campeonatos Brasileiros, uma Copa Libertadores e um Mundial de Clubes.

Após encerrar sua carreira como jogador de futebol, Adílio não parou de se dedicar ao esporte. Foi também jogador de futsal e sagrou-se campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1989. Mais tarde, ainda trabalhou no Flamengo como técnico das equipes de base.

Flamengo presta homenagem a Adílio nas redes sociais

Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade.

As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu.

O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido.

Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito”.

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