Regra comprovou que Flamengo foi prejudicado contra o Palmeiras

Derrotado por apenas 1 a 0 pelo Palmeiras na partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, o Flamengo saiu do Allianz Parque comemorando a classificação para a próxima fase do torneio e também reclamando da arbitragem de Anderson Daronco. Tudo graças a um pênalti não marcado na segunda etapa.

O lance ocorreu após uma disputa entre Pedro e o zagueiro Murilo dentro da grande área alviverde. Esquecendo o centroavante rubro-negro, Murilo acertou a bola com o braço de maneira intencional e alterou a sua direção. Em campo, Daronco não marcou nada e o VAR não recomendou revisão da jogada, deixando a partida seguir.

Em entrevista após o apito final, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, criticou a decisão: “É assustador o pênalti com a facilidade que se manda continuar o jogo. Um lance muito tranquilo de ser ver em relação às imagens. Pelas câmeras de TV e do VAR seria a coisa mais fácil do mundo marcar o pênalti”.

De acordo com a regra sobre toques de mão, o zagueiro palmeirense esticou o braço a noventa graus do corpo, ou seja, paralelamente ao chão para levar vantagem no lance. Logo, a penalidade deveria ter sido marcada à favor do Flamengo.

Veja os tópicos da regra sobre toques de mão

  • Braço e/ou mão distantes do corpo ou fora da linha do corpo (mesmo acidentalmente);
  • Ocasiões que o jogador se projeta em direção à bola;
  • Toques em mãos ou braços posicionados acima dos ombros;
  • Situações em que o jogador cair com o braço e/ou mãos projetados para fora do corpo;
  • Quando o jogador marca um gol ou cria uma chance após tocar na bola com o braço e/ou mãos (mesmo acidentalmente);
  • Ocasiões em que o jogador usa parte dos braços e/ou mãos para fazer aumentar o volume do seu tronco.

Por fim, se curtiu a matéria não deixe de acessar com frequência o Central da Gávea.

Comentários estão fechados.