Criada a partir da Lei 14.193/2021, a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) permitiu que clubes de futebol brasileiro pudessem ser transformados em empresas. Desde então gigantes do país como Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Vasco da Gama optaram pela nova política. Mas e Flamengo? Quando irá adotá-la?
Em recente entrevista ao ge.globo, o presidente Rodolfo Landim deixou claro que é favorável à implementação de uma SAF no clube, mas em moldes diferentes dos adotados no país até aqui. O dirigente considera a criação de uma empresa o caminho ideal para a construção do estádio, um dos grandes sonhos da torcida.
“Criar uma empresa que é dona do futebol, e eu faço uma diluição dela a exemplo do que o Bayern fez, que vendeu 25% dessa empresa com aumento de capital. Então, se 75% valem R$ 4,5 bilhões, coloca R$ 1,5 bilhão do lado de cá e fica com 25%. O clube, uma associação desportiva, não tem dono”, afirmou Landim.
Um dos responsáveis pelo Relatório Convocados, o economista Cesar Grafietti avaliou o quanto a SAF do Flamengo valeria no mercado. Em entrevista ao jornalista Bernardo Ramos, no YouTube, Grafietti destacou que o Rubro-Negro tem grande potencial esportivo e financeiro, chegando até a casa dos R$ 7 bilhões.
“O Flamengo deveria valer no mercado até R$ 7 bilhões no valor total. Mas sem grande ciência, um número para ficar na cabeça de todo mundo. Mas o dinheiro vai direto para atividades, diferente de outros clubes que venderam a SAF pelo valor da dívida, e parte do dinheiro aportado vai para pagar dívidas”, disse o economista.
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