Qual a chance de Neymar jogar pelo Flamengo após a Copa do Mundo?

O Flamengo fez uma das melhores janelas de transferências do mercado brasileiro neste ano. O Rubro-Negro fechou a contratação de jogadores como Arturo Vidal, astro da seleção chilena bicampeão da Copa América e que coleciona passagens por gigantes de futebol europeu como Internazionale, Juventus, Bayern e Barcelona.

Nesse cenário, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, foi ao ‘Charla Podcast’ e comentou sobre o mercado do clube, jogadores que chegaram e que saíram. Bastidores de negociações também foram relembradas. Desse modo, Braz comentou sobre a chance de desembarcar ao Rio um antigo sonho do torcedor rubro-negro: Neymar.

“Eu acho que o caso específico do Neymar, hoje, é completamente fora do possível quando você analisa situações normais de mercado. Agora, passa uma Copa do Mundo, Neymar ganha uma Copa e fala: ‘Vou morar seis meses no Brasil, em Mangaratiba [cidade do Estado do Rio onde possui casa], quero jogar no Flamengo…’. Se ele fizer essa movimentação, é possível. Se ele não fizer essa movimentação, eu afirmo que é impossível”, declarou Braz.

“O jogador tem que abdicar de muita coisa. E hoje existem… Não que eu queira desmerecer as grandes contratações lá atras, mas hoje se tem mais travas em relação ao mercado, uma mídia alternativa que antes não tinha. Eu não sei, por exemplo, quanto custa cada postagem do Cristiano Ronaldo, do Messi. Quer dizer, você não tinha esse mercado lá atrás. Eu acho que é difícil. Agora, o Flamengo está se estruturando, cada vez mais criando musculatura em todos os níveis e áreas. Talvez um pouco mais na frente, se fizesse essa pergunta, eu estaria respondendo diferente”, disse.

Vice-presidente do Flamengo abre o jogo sobre negociação com Oscar

Na sequência, o apresentador Bruno Cantarelli perguntou sobre a negociação com Oscar, que chegou estar muito próxima de ser concretizada, mas acabou não sendo finalizada pelo Mais Querido junto ao Shanghai SIPG.

“Soubemos que o jogador, por uma escolha pessoal, estaria voltando para o Brasil até o fim do ano, e eu como dirigente do Flamengo… Não é o que eu quero ou deixo de querer, eu tenho a obrigação de entender a situação desse jogador. Ele estava na China, veio para o Brasil e simplesmente só iria voltar em janeiro. Imagina um jogador de alto rendimento, com 30 anos, nenhuma lesão, não tem punição da Fifa, apto a jogar… Não existe ele não estar em campo”, disse o vice de futebol, completando:

“Ele queria, de fato, vir. Começamos a construir uma negociação para ele, pelo menos, treinar aqui no Flamengo. E em determinado momento, começamos lá com os intermediários a conversar sobre a possibilidade de se ter uma liberação do clube chinês para ele treinar e jogar no Flamengo. O tempo foi passando, as janelas de inscrições no campeonato foram fechando, até que teve o dia D, há umas três semanas, onde tentamos nas últimas 48 horas e os chineses fizeram a opção de não liberar. Eu não concordo com a ação deles, mas tem de respeitar. O que trataram com o jogador, cumpriram”, finalizou.

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