Após a 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro conceder, nesta terça-feira (30), uma liminar suspendendo o leilão marcado para esta quarta do terreno do Gasômetro, onde o Flamengo sonha em construir o seu estádio, a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro enviou uma petição ao órgão solicitando que o leilão seja mantido.
A novela se iniciou depois que o juiz Marcelo Barbi Gonçalves acatou uma ação popular, movida por Vinícius Monte Custodio, para considerar nulo o decreto da Prefeitura que desapropriou a área. Curiosamente, a Caixa Econômica Federal, antiga dona do terreno, teve seu pedido de liminar negado na última segunda-feira.
Em seu recurso, a Caixa argumentou que “a administração pública se utilizou de medida extrema de intervenção na propriedade para interferir em negociação privada em andamento e favorecer clube de futebol específico, o qual já se tem publicamente como declarado vencedor do leilão, antes mesmo de sua realização”.
Com a petição da Prefeitura entregue a 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o Flamengo agora vive a expectativa de saber se o leilão ocorrerá ou não nesta quarta. Na última segunda, o Conselho Deliberativo do clube autorizou a participação rubro-negra no leilão. A ideia é erguer um estádio para pelo menos 70 mil pessoas.
Presidente citou Gabigol em comemoração por estádio
Mesmo vivendo relação para lá de conturbada com Gabigol nos últimos meses, o presidente Rodolfo Landim fez questão de citar o ídolo ao afirmar que o novo estádio do Flamengo será um “inferno” aos adversários. Na Copa do Brasil de 2022, que acabaria com o título rubro-negro, Gabigol viralizou com a frase após duelo com o Atlético-MG.
“Falei que esse estádio no fundo é para os torcedores. O Flamengo faz isso para melhorar a qualidade de serviço para o nosso torcedor. E de uma forma como a torcida quer: uma arena muito mais caldeirão. Como diz o Gabigol, vamos transformar ali em nosso inferno lá. Vamos ter nosso inferno nos nossos jogos”, disse.
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