Nova profissão do antigo goleiro Clemer é de cair o queixo
Cria das divisões de base do desconhecido Tupan, do Maranhão, e com passagens por Guaratinguetá, Santo André, Catanduvense, Maranhão, Moto Club, Ferroviário, Remo, Goiás e Portuguesa, Clemer Melo da Silva chegou ao Flamengo em 1997 para somar 232 partidas com o manto rubro-negro e conquistar sete títulos.
Já no início do século XXI, Clemer perderia espaço no time titular para o jovem Júlio César e rumaria ao Internacional, onde viveria os grandes momentos de sua longa carreira. No Sul, o experiente goleiro foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes, batendo o poderoso Barcelona.
Aposentado dos gramados desde 2010, o agora ex-jogador concedeu entrevista exclusiva ao ge.globo para relembrar o duelo entre Flamengo e Peñarol pela Copa Conmebol de 1999. Na ocasião, o Mais Querido bateu os uruguaios nas semifinais após duas partidas cercadas por muitos gols e confusões dentro de campo.
“Quando começou o jogo, a gente via a superioridade do Flamengo. A confusão na verdade começou mesmo foi com o Athirson. Ele estava numa fase que fazia de tudo, estava voando. Quando nós abrimos a vantagem de 2 a 1, o cara começou a falar que ia bater nele”, relembrou o ex-goleiro, que agora é fazendeiro.
“Quando parei, pintou uma situação de exportação de gado. Exportação de terneiro (bezerro) até 12 meses. Estamos com dois confinamentos. Mandamos para Turquia 7.200. Agora vamos mandar 8.200. A gente traz o de terneiro até 12 meses, faz uma quarentena dentro de todo protocolo sanitário e manda para fora”, disse.
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