Notícia ruim sobre o novo estádio do Flamengo

Com a Prefeitura do Rio de Janeiro divulgando, na última terça-feira (09), o edital do leilão do terreno do Gasômetro, que pertencia a um fundo administrado pela Caixa Econômica Federal e foi desapropriado, o assunto Estádio do Flamengo voltou à tona. E uma notícia nada boa pode dar dores de cabeça ao Rubro-Negro.

Procurada pela reportagem do ge.globo, a Caixa Econômica Federal, que administra o fundo que é dono do terreno, alegou que não foi comunicada sobre a desapropriação: “A Caixa não foi comunicada oficialmente sobre a decisão da prefeitura do Rio de Janeiro e, portanto, se manifestará oportunamente sobre o assunto”.

A desapropriação de terreno privado por parte do Poder Executivo está prevista na Constituição. Há uma série de requisitos legais para tal, mas resumidamente a medida é possível desde que haja interesse público e pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro. Algo que aconteceu na construção do terminal rodoviário Gentileza.

Na ocasião, no entanto, a Caixa considerou que foi prejudicada financeiramente e entrou na Justiça exigindo receber mais R$ 12,9 milhões além dos R$ 40,8 milhões pagos pela prefeitura. O Flamengo projeta um estádio para 80 mil pessoas com uma construção mais vertical, algo semelhante ao Santiago Bernabéu, do Real Madrid.

Confira a nota do Flamengo sobre a desapropriação

“A decisão do prefeito Eduardo Paes reconhece o interesse público envolvido e propicia um passo importantíssimo na realização do projeto para erguer o estádio próprio do Flamengo, sonho de toda a Nação Rubro-Negra. A diretoria do Flamengo tem plena consciência da importância desta obra tanto para o nosso clube como também para a revitalização de uma das mais tradicionais áreas de nossa cidade”.

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