Na calada da noite, Cuca aceitou treinar o Flamengo
O veterano técnico brasileiro, Cuca, assumiu o Flamengo em duas ocasiões, 2005 e 2009, não deixando boas lembranças em ambas passagens. Relembre como foi o período que o treinador esteve à frente do elenco Rubro-Negro.
Apesar de Cuca ter conquistado seu primeiro título de expressão no Mengo, com o tricampeonato carioca de 2009, as relações entre o comandante, diretoria e jogadores foram determinantes para a saída nas duas ocasiões.
Em 2005 o brasileiro tinha a primeira experiência na Gávea. De maneira relâmpago, o técnico comandou o time em apenas 12 partidas, tendo cinco vitórias, quatro empates e três derrotas, ou seja, 52% de aproveitamento. Após dois meses no cargo, foi demitido por dizer em diversas entrevistas que o elenco precisava de reforços.
Cuca foi demitido duas vezes pelo mesmo problema
Depois de quatro anos, o treinador voltou a assumir o clube de maneira repentina, substituindo o antecessor Caio Júnior, demitido no final de 2008. Novamente a situação se repetia, com Cuca não medindo as palavras e gerando enorme clima de desconfiança entre os atletas.
Na época, veio a tona problemas com alguns jogadores, por exemplo, o volante Ibson, a falta de comprometimento de outros profissionais e o fato de Adriano chegar constantemente atrasado nos treinamentos. Tudo isso era questionado pelo comandante.
Foi noticiado que diversos atletas tiveram divergências com o treinador: Bruno, Léo Moura, Juan, Ronaldo Angelim, Fabio Luciano, Ibson, Adriano, e alguns outros nomes.
O tricampeonato carioca não foi suficiente para acalmar os ânimos. A campanha ruim no Brasileiro acabou sendo determinante na demissão de Cuca. Após 39 partidas, o técnico deixou o clube com aproveitamento de 59,8% (19 vitórias, 13 empates e sete derrotas) e na 11ª posição do campeonato nacional.
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