Em reunião realizada ontem, terça-feira (3), entre dirigentes de clubes, foi formada a nova liga do Brasil, denominada “Libra”. Oito times assinaram o documento: Flamengo, São Paulo, Santos, Corinthians, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Cruzeiro e Ponte Preta.
A expectativa era que os 20 clubes da Série A estivessem presentes para a criação da liga. Mesmo assim, apenas seis da primeira divisão assinaram – além de dois da Série B. Além disso, alguns presidentes criticaram o formato da nova liga. É o caso de Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico.
Mesmo com declarações do presidente do clube paranaense, o presidente do Santos, Andres Rueda, afirmou que “todos os 40 clubes das Séries A e B são a favor da criação da liga”. A ideia é que o novo torneio seja organizado pelos clubes, sem o comando da CBF, e realizado a partir de 2025.
Uma nova reunião está prevista para acontecer na próxima semana. Andres Rueda também afirmou que “agora é só acertar as arestas e dia 12, com certeza, será uma grande festa na CBF”.
Presidente contesta liga em áudio vazado
De acordo com o jornalista Venê Casagrande, Petraglia se mostrou contra certos aspectos da liga em um áudio vazado:
“Não se aceita uma Liga de seis que quer impor goela abaixo as condições, as premissas, a divisão… É uma decisão futura, mas a gente quer discutir alguns pontos para ver se chega a um comum acordo. Mas, dos seis, que são os cinco de São Paulo mais o Flamengo. Os pequenos e emergentes mais Atlético-MG, Internacional, Botafogo, o próprio Fluminense também não estão de acordo com as premissas que estabeleceram. Nós somos favoráveis, mas de uma forma mais justa.”
