Mauro Cezar perde a paciência e solta o verbo para elenco do Flamengo
Apesar das conquistas do Flamengo na Copa Libertadores e na Copa do Brasil, o desempenho abaixo da crítica no Campeonato Brasileiro tem sido alvo de reclamações da torcida e da imprensa, principalmente nomes como o jornalista Mauro Cezar. Especialmente nas últimas três rodadas, com o time em clima de férias, após a conquista do torneio continental, isto ficou mais forte.
Atualmente na 5ª colocação da tabela, o Rubro-Negro tem 62 pontos, 19 abaixo do campeão Palmeiras, e está abaixo de Internacional, Corinthians e o rival Fluminense. Na última rodada, o empate por 2 x 2 com o lanterna e rebaixado Juventude, fora de casa, foi muito criticado. E ele só veio com o gol do garoto Werton, o primeiro dele como profissional, no apagar das luzes.
Aliado a isso, as declarações do técnico Dorival Júnior minimizaram demais a situação e não foram agradáveis a muitos torcedores. Por isso tudo, Mauro Cezar não poupou as críticas na edição desta sexta-feira (11) do podcast Posse de Bola, do UOL. Composto por ele, Eduardo Tironi, Arnaldo Ribeiro e Juca Kfouri, o jornalista mostrou sua irritação com a postura do time e do técnico.
Mauro Cezar cobra Flamengo por “modo banana”
A expressão “modo banana” já era usada por Mauro desde a época em que o clube não conquistou quase nada entre 2016 e 2018, ainda na gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Neste episódio do Posse de Bola cobrou o elenco pelo comportamento e a falta de respeito com o torcedor. Da mesma forma, acusou Dorival de ser refém de um grupo de jogadores e pediu reflexões para 2023:
“O Flamengo jogou uma partida patética, isso é incompatível, as taças não dão ao campeão o direito de jogar no modo banana. Ao contrário, as taças impõem ao campeão, ele tem que se impor jogando da melhor forma possível, é o trabalho dessas pessoas, eles são remunerados para isso, não é favor nenhum. Tem que respeitar o patrão, que é o torcedor, que compra ingresso. Foi muito infeliz o Dorival, precisa refletir sobre isso, mudar a postura, ele não pode continuar sendo refém de um grupo de jogadores”.
“Ele foi extremamente infeliz quando disse que não podia fazer mais, que era aquilo mesmo, ficou dizendo que os jogadores tiveram um esforço quase que sobre humano. É um certo exagero, evidentemente a pressão era grande e eles foram muito bem, mas é o Flamengo, o Flamengo rico, com jogadores caros, pensando alto para o ano que vem, grandes contratações, o Flamengo não pode ter essa mentalidade, aliás, ninguém pode.”
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