Martelo batido! Gabigol foi vítima de injustiça
No final de março, Gabigol foi sentenciado a dois anos de suspensão após ser condenado por tentativa de fraude no exame antidoping pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). Acontece que a vice-presidente, Selma Fátima Melo Rocha, afirmou que a decisão foi injusta e apontou equívocos na medida.
Ao todo, nove membros do tribunal realizaram a votação, que terminou 5 a 4 favorável à suspensão de Gabigol. Uma das pessoas que votou a favor da absolvição do jogador foi Selma. Ela considerou que houve enviesamento na decisão: “Vislumbro um comportamento malicioso por parte dos DCOs para incriminar o Atleta a qualquer custo“, escreveu em seu relatório.
Outro ponto levantado pela VP foi a maneira como a ABCD (Associação Brasileira de Controle de Doping) conduziu a coleta, que também foi duramente criticada. A mulher apontou incoerência nas falas dos fiscais, que geram dúvida em relação ao que foi falado em depoimento.
Gabigol sofreu com injustiça na decisão, revelou a auditora
“Ora afirmam que foram impedidos de escoltar o Atleta, ora negam este fato. Cada DCO imputa ao outro a responsabilidade de escoltar o Atleta ao quarto. Fica evidente, portanto, que eles estão mentindo, devendo o depoimento deles ser totalmente descartado”, disse a auditora.
No mês passado, Gabigol e seus advogados entraram com um pedido de efeito suspensivo na Corte Arbitral do Esporte (CAS) para que o camisa 10 voltasse a atuar enquanto um novo julgamento não acontecia. Agora, ambos esperam a decisão que pode absolver o atacante ou aumentar a pena.
A Corte só deve julgar o efeito no final de maio e primeira semana de junho. Até lá, o jogador segue afastado, sem frequentar nenhuma instalação do Flamengo, apenas fazendo treinamentos em sua própria casa.
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