Marcos Braz pode se complicar muito como político do Rio de Janeiro
Na tarde da última terça-feira (19), o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se envolveu em uma briga com um torcedor rubro-negro, resultando na necessidade de ser conduzido à delegacia para responder a acusações de agressão.
Apesar de receber críticas de parte da torcida do Flamengo, internamente no clube, prevalece a visão de que Braz foi vítima no incidente. Portanto, a indicação é que ele permanecerá em seu cargo na direção do clube, com a convicção de que esse episódio não afetará sua posição.
Entretanto, o caso continua a repercutir fora do âmbito do Flamengo. A Câmara Municipal do Rio, da qual Marcos é presidente, decidiu convocá-lo para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. A vereadora Rosa Fernandes, presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio, em conjunto com os demais vereadores do colegiado, tomou essa iniciativa.
“Além de ouvi-lo sobre a briga, precisamos que ele explique por que deu a presença na sessão se estava num shopping a 30 quilômetros da Cinelândia [local onde fica a Câmara]. Isso precisa ser esclarecido também.” disse a vereadora Teresa Bergher.
É importante ressaltar que no momento da confusão, estava ocorrendo uma sessão na Câmara dos Vereadores, na qual o dirigente flamenguista estava programado para participar virtualmente. Por conta disso, ele será multado em R$ 573,90 do seu salário mensal.
Vice-presidente do Flamengo diz que Braz foi vítima de perseguição
O vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, conversou com a imprensa após o ocorrido e afirmou Marcos Braz foi vítima de uma perseguição covarde feita por uma torcida organizada do Flamengo:
“O Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. (…) O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, e ele tomou uma reação. Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás. Para mim, esse tipo de coisa, ameaça, perseguição, não pode acontecer, isso é crime. Há dois dias, uma torcida organizada disse que ia perseguir dirigentes e atletas do Flamengo. A própria torcida, que falou que ia fazer, fez.” disse, Rodrigo.
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