Justiça surpreende e define em favor do Flamengo
Na última quarta-feira (29), a Justiça do Rio de Janeiro decidiu de forma unânime que Carlos Noval, ex-diretor das categorias de base do Flamengo e atual gerente de transição do clube, juntamente com o engenheiro Luiz Felipe Pondé, não são os culpados pelo incêndio do Ninho do Urubu em fevereiro de 2019, que resultou na morte de dez jovens atletas do clube rubro-negro.
Flamengo e Band trocam farpas após acusações sobre tragédia do Ninho
O Flamengo barrou a entrada do UOL de seu centro de treinamentos, o clube liberou a presença de diversos veículos nas atividades realizadas no Ninho do Urubu nos últimos três dias e somente o site foi barrado.
Procurado pelo portal o clube não se deu ao trabalho de responder o veículo. Apesar disso, por meio de uma nota oficial publicada em seu site, o Mais Querido afirma ter barrado o site por conta de uma matéria mentirosa publicada por um jornalista da empresa sobre uma alteração nos laudos da tragédia do Ninho do Urubu. Confira a nota:
“O Clube de Regatas do Flamengo vem se posicionar sobre a sua negativa de permissão de entrada da equipe de cobertura diária do UOL no seu Centro de Treinamento.
Esta decisão se deve ao fato de que foi esta mesma equipe do UOL, responsável pela cobertura diária do Flamengo, que produziu a matéria mentirosa e irresponsável, sem base em nenhuma prova documental e divorciada de todos os elementos de prova constantes do processo criminal sobre o incêndio no Ninho.
Esta matéria foi publicada tendo como base unicamente afirmações colhidas de um sabido desafeto do Flamengo. Uma pessoa que está sendo processada pelo Flamengo em razão de já ter feito anteriormente outra denúncia mentirosa. Neste outro caso, quando foi criminalmente cobrado para mostrar qualquer prova sobre a denúncia, nada apresentou.
O UOL, ao comunicar o Flamengo sobre a reportagem que pretendia fazer, propositalmente, deixou de informar sobre pontos relevantes da acusação que viria a publicar, impedindo assim que o Clube pudesse rebater detalhadamente, e com provas, as mentiras sacadas contra ele.
Num segundo momento, quando a matéria foi publicada e o Flamengo conheceu o teor completo das acusações, o Clube pôde provar, por meio de diversos documentos, a total falsidade da matéria. Por esta razão, foi solicitada a retratação do UOL sobre a matéria mentirosa publicada. Para nossa total surpresa, isto foi negado pela empresa.
A imputação de fatos graves e criminosos ao Flamengo, após mais de 4 anos do incêndio no Ninho do Urubu, feita sem qualquer base documental e, ainda, com a recusa da retratação, em razão da extensa e comprovada refutação dos fatos, levou o Clube a processar criminalmente os responsáveis diretos pela matéria caluniosa. O processo criminal está em vias de ser ajuizado.
Da mesma forma, o processo cível está em fase final de redação e será ajuizado nos próximos dias contra o UOL e os responsáveis.
Diante disso, o Flamengo, enquanto não houver a retratação e o reconhecimento de que a matéria foi infundada, não irá admitir a entrada e a permanência em suas dependências de uma equipe de jornalismo que produziu matéria “fake”, atacando, de forma irresponsável, a instituição Flamengo.
É importante destacar que a restrição descrita acima diz respeito tão somente à equipe de cobertura do dia a dia do Clube, não sendo extensiva aos colunistas e cronistas que, sabidamente, não participaram das caluniosas alegações contra o Flamengo.
Por fim, registre-se que o Flamengo está aberto a qualquer crítica que seja feita pela imprensa contra o Clube e seus gestores. Elas, quando pertinentes, são salutares e podem ajudar a corrigir rumos. O que não se pode aceitar é vermos uma falsa, irresponsável e intempestiva imputação contra o Clube e seu CEO de uma grave conduta criminosa, como foi o caso da matéria.
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