Histórico ídolo do Mengão terá documentário em homenagem

A história do Flamengo é composta por diversos craques ao longo dos seus 127 anos. Aluísio Francisco da Luz, também conhecido como Índio, fez história com o Manto Sagrado durante a década de 50, estando hoje entre os dez maiores artilheiros do clube carioca, e vai receber um documentário sobre sua vida, como forma de homenagem, ao eterno ídolo.

Baseado no livro “Índio, o herói de 57”, escrito por Fábio Henrique Alves, a obra que irá homenagear o eterno jogador começará a ser produzida nesta sexta-feira (27). Dirigida por Fábio Henrique, em São Paulo, o documentário teve lançamento em uma bela cerimônia realizada na Gávea, em junho de 2022.

A história de Índio no Flamengo e mundo

Aluísio da Luz vestiu a camisa rubro-negra por oito anos, entre 1949 e 1957. Se tornou o artilheiro do segundo tricampeonato carioca do Flamengo (1953, 54 e 55) e o 10º maior artilheiro da história flamenguista, com incríveis 142 gols. Além disso, o jogador foi um dos primeiros nordestinos a vestir a camisa da Seleção Brasileira, sendo o primeiro paraibano a disputar uma Copa do Mundo, na Suíça, em 1954. Também foi o primeiro negro a atuar no Espanyol, de Barcelona.

Nascido em Cabedelo, cidade portuária na Paraíba, o eterno índio faleceu em 19 de abril de 2020, coincidentemente, no Dia do Indígena, deixando um grande legado no esporte mundialmente, representando a Nação da forma mais correta e pura possível.

O documentário

Fábio Henrique, ao lado de Vini Andrade, Renato Oliveira e Tuca Noronha, irá contar a história do grande craque brasileiro ao redor do mundo. Com previsão de entregar a obra até o segundo semestre de 2023, o autor relata sobre como será dirigida a homenagem.

“Finalmente, inciaremos a gravação do documentário sobre Índio. Eu estou em parceria com os produtores Vini Andrade, Renato Oliveira e Tuca Noronha. O documentário é baseado na biografia. Vamos esmiuçar essa carreira vitoriosa dele. Começou no Flamengo, em 50, passou pelo Corinthians, e depois na Europa, além da seleção brasileira, onde ele foi importantíssimo”, revela o diretor da obra.

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