Grave: Vice do Flamengo é denunciado por assédio
Guilherme Kroll, vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, está sendo acusado de assédio moral contra uma funcionária da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). A situação ocorreu durante uma prova no mês passado, onde o Fla acabou derrotado pelo Tijuca graças a uma brecha no regulamento que permitiu o clube tijucano inscrever duas equipes na competição e somar mais pontos para se sagrar campeão.
Fato esse que incomodou bastante Kroll, que foi até a árbitra geral da competição, Ana Carolina Siqueira, para formalizar um protesto. Ela então exigiu um pagamento de R$200 em dinheiro vivo para a fixação do recurso. Fato esse que incomodou bastante o mandatário rubro-negro, que queria pagar o valor no pix e passou a bater boca com a funcionária.
De acordo com a ata da competição, o rubro-negro passou a cobrar a supervisora de nado artístico da CBDA, Juliana Dias, se dirigindo a ela “de forma agressiva, exaltada e desrespeitosa, chamando atenção de todos os presentes na competição”. Ele afirmou que “o Flamengo é quem banca o esporte nacional”, e que “o Flamengo é a elite do esporte nacional”.
Kroll ainda teria afirmado a um dirigente do Tijuca que “isso aqui não é favela” e ressaltou que “o Flamengo não é um clubezinho de merda”. Ainda segundo a ata, que faz parte da denúncia contra o dirigente no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da CBDA, o dirigente pediu que as pessoas lembrassem de seu nome e disse que exigia que Juliana fosse demitida.
No final, uma lanchonete serviu como caixa eletrônico e ao receber um pix, deu o valor em dinheiro vivo para o dirigente. Apesar disso, o recurso não foi aceito e o Fla seguiu derrotado.
Vice-presidente do Flamengo se defende
Em entrevista ao olhar Olímpico, Guilherme se defendeu e afirmou que estava apenas brigando pelos direitos do Flamengo para que o recurso fosse aceito:
“O ofendido era o Flamengo, que estava tendo o seu Pix recusado pela arbitragem da competição. Eu estava me sentindo mais que ofendido. Sou casca grossa e não vai ser o nado artístico que vai me tirar do sério, mas eu precisava que o recurso fosse aceito. Eu estava brigando para que o assunto fosse aceito.”explicou.
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