Governo do Rio de Janeiro toma decisão envolvendo o futuro do Maracanã
Na quinta-feira passada (19), o Governo do Estado do Rio de Janeiro divulgou o aguardado edital de licitação para a administração do Estádio do Maracanã. O complexo esportivo, atualmente sob gestão conjunta de Flamengo e Fluminense, teve seu Termo de Permissão de Uso (TPU) renovado pela décima vez, com validade até 31 de dezembro de 2023.
O edital estabelece critérios rigorosos para os interessados na concessão do Maracanã, que terá uma duração de 20 anos ininterruptos. Os candidatos deverão apresentar documentos e propostas técnico-financeiras em uma Sessão Pública de Recebimento, agendada para 7 de dezembro de 2023, às 10h (horário de Brasília).
Uma das exigências fundamentais é que o administrador do estádio assegure pelo menos 25 datas oficiais de partidas de futebol por ano, com 75% delas reservadas para competições nacionais masculinas, como o Campeonato Brasileiro das Séries A e B e a Copa do Brasil, todos organizados pela CBF. Além disso, o edital abrange jogos de competições internacionais da CONMEBOL, como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.
Uma novidade no contrato é a inclusão do Ginásio Maracanãzinho, que deve realizar pelo menos seis eventos esportivos oficiais anualmente. A corrida para administrar o Maracanã pelos próximos 20 anos já está em curso nos bastidores, com Flamengo, Fluminense, Vasco e outros grupos competindo pela gestão.
Flamengo está envolvido em polêmica com o Maracanã
O Maracanã também esteve envolvido em polêmicas recentes. A final da Libertadores no estádio gerou controvérsias, com o Flamengo, embora não seja parte do jogo decisivo, no centro das discussões.
A Conmebol tentou adiar o jogo do Flamengo contra o Bragantino, alegando a necessidade de preparar o estádio para a final, mas o Fla, na qualidade de gestor, recusou, resultando em incertezas sobre a realização da final no Maracanã.
A CBF tentou adiar a partida, mas o Bragantino não concordou, temendo longos períodos fora de casa. A Conmebol ameaça levar a final para São Paulo e considera processar o Flamengo e o Governo do Rio, enquanto a CBF busca encontrar um consenso. Além disso, surgiu um rumor sobre o Flamengo exigir camarotes para a final, mas o presidente Rodolfo Landim negou a informação em entrevista ao portal Coluna do Fla.
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