O Flamengo goleou o Coritiba por 3×0 no último domingo (16) e começou a deixar para trás o momento conturbado que vinha vivendo após a derrota na final do Campeonato Carioca e no jogo de ida da Copa do Brasil.
Embora quando a bola rolou o Fla tenha sobrado, antes do jogo o clima era de apreensão, afinal de contas, o time havia sido derrotado no meio da semana pelo modesto Maringá. Todos estavam tensos, menos o atacante Gabigol, que quando estava chegando ao vestiário e se deparou com o massagista Denir, antigo funcionário do clube que estava ausente por problemas de saúde, afirmou que o jogo já estava ganho por conta da presença ilustre.
Gabigol recebeu confiança do treinador e retribuiu em campo
Em seu último jogo como técnico Interino do Flamengo, Mario Jorge depositou todas as suas fichas em Gabigol. Ele optou por colocar Pedro no banco de reservas e deixar Gabi como a referência do ataque, posição em que já afirmou se sentir mais confortável.
O plano deu bastante certo uma vez que o camisa 10 marcou um dos gols rubro-negros e fez uma boa partida. Após o fim do jogo o treinador explicou a sua escolha, justificando ter começado com Gabriel não só por sua mobilidade, mas pela forma como o grupo reage a ele:
” A gente foi muito vulnerável contra o Maringá, especialmente por dentro. Colocamos mais um jogador no meio para dar consistência. Colocamos o Gabriel por ele ter mais mobilidade. Então, tinha um estudo do adversário que apontava a necessidade de ter um jogador entre linhas, e o Gabriel me entrega isso. O Coritiba veio diferente, porém. O Pedro foi importante quando entrou. Ele vive uma fase fantástica, com poucos toques consegue fazer um gol. O Gabigol fez o gol, deu para ver a energia do grupo com ele para superar a fase.” explicou, Mário.
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