Futebol no Rio de Janeiro será interrompido por ataques terroristas?
O Rio de Janeiro enfrentou uma onda de violência na zona oeste no início desta semana, desencadeada por uma série de ataques que começaram na tarde da última segunda-feira. A suspeita é de que essas ações tenham ocorrido em retaliação a uma operação policial que resultou na morte de Matheus da Silva Resende, também conhecido como Teteu ou Faustão, sobrinho do líder de um poderoso grupo miliciano atuante na região.
Os ataques consistiram principalmente na queima de ônibus, com pelo menos 35 veículos incendiados em um único dia, marcando um triste recorde na cidade, de acordo com o sindicato das empresas de transporte coletivo do Rio, o Rio Ônibus. Os prejuízos econômicos decorrentes desses incêndios chegam a quase R$ 30 milhões, segundo a mesma fonte.
Além dos ônibus, um trem da SuperVia também foi alvo dos criminosos nas proximidades da estação Tancredo Neves, no bairro de Santa Cruz. Os passageiros foram evacuados em segurança, mas o incidente resultou no fechamento temporário das estações entre Benjamim do Monte e Santa Cruz.
Governo federal se posiciona sobre ataques no Rio de Janeiro
Em resposta aos eventos, a Prefeitura do Rio suspendeu as aulas nas escolas municipais da zona oeste, enquanto o futebol, a princípio, não deve ser paralisado. O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou o aumento das equipes federais no Rio de Janeiro, demonstrando a seriedade do governo em enfrentar a violência que assolou a cidade. Reuniões entre autoridades federais e estaduais foram planejadas para abordar a situação e buscar soluções para conter os atos de violência.
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