Buscando expandir os horizontes e diversificar a qualidade do elenco, o Flamengo está analisando a possibilidade de trazer mais jogadores africanos. Essa prática imita um movimento interessante de mercado adotado pelos clubes europeus, que abriram suas portas para atletas de outras nacionalidades.
A ideia da direção Rubro-Negra é fortalecer as categorias de base com nomes de futebolistas da África. Dessa forma, a cúpula do Flamengo estuda a possibilidade de ampliar os investimentos, captando jovens promessas do continente.
Um exemplo disso é o nigeriano Ogundana Shola, que chegou ao Malvadão na temporada passada. Após se destacar, o garoto deverá seguir no clube carioca, que se planeja para realizar a compra definitiva. O contrato será de três anos e o atacante pode ser utilizado no elenco profissional em breve.
Flamengo quer ser o precursor em importante iniciativa
Vale destacar que membros da equipe de scout do Flamengo viajaram para o país africano 8 vezes para observar talentos. Lucien Souza já passou por países como Nigéria, Senegal e Egito. Além disso, Vitor Zanelli falou um pouco de como funciona a procura do Rubro-Negro pelos jogadores.
“O pulo do gato a gente não conta. Mas posso falar que percebemos aqui que a base é o cofre do clube. Onde temos os principais ativos, tanto para ganhos desportivos quanto financeiros… Há dois anos a gente começou a fazer esse trabalho também na África, porque é um potencial muito grande. Onde todos os grandes clubes do mundo estão buscando e, por que a gente também não vai?”.
Zanelli foi enfático ao esclarecer que o Flamengo ampliou seu trabalho de captação pelos atletas da África. Até 2019, o Mengo tinha uma média de 7 a 9 mil avaliações por ano. Agora, esse número subiu significativamente, chegando na faixa dos 30 mil.
Comentários estão fechados.