Flamengo vai abandonar o Maracanã?

Na próxima terça-feira (25), o atual Termo de Permissão de Uso (TPU) do estádio do Maracanã para a dupla Fla-Flu termina. Com isso, tudo deve se estender para mais uma renovação dos cariocas, apesar do silêncio da Casa Civil do Governo do Estado. Assim, gerando revolta do Vasco da Gama, que também deseja ter os direitos do local.

Querendo fazer parte dos mandos de campo no maior estádio do Brasil, os vascaínos entraram com uma ação na Justiça, na última quinta-feira (20), pedindo uma liminar contra a possível renovação da permissão a favor de Flamengo e Fluminense.

Situação atual entre estádio e Fla-Flu

Além do prazo do fim do Termo de Permissão de Uso (TPU), o Governo do Estado do Rio de Janeiro precisa atender às determinações do Tribunal de Contas do Estado, que concedeu mais 10 dias para esclarecer sobre 14 pontos listados pelo corpo instrutivo do tribunal de contas. A Casa Civil tem até o dia 29 de abril para entregar novas explicações ao TCE no processo de licitação.

Com isso, a tendência é que o Governo decida manter a atual gestão, com Flamengo e Fluminense comandando tudo. Porém, isso deve durar somente até a conclusão da licitação, suspensa em outubro do ano passado. Além disso, o TCE também determinou que, em caso de novo TPU, este vínculo deveria ser imediatamente encerrado no momento do término do processo licitatório.

Apesar das datas curtas, tudo deve perdurar mais alguns meses, por conta de todos os TPUs terem prazos de até 180 dias. Com isso, a dupla Fla-Flu deve seguir administrando o estádio normalmente, assim como ocorre desde o fim de 2019.

Vasco da Gama não perde tempo e reclama da situação

No dia 23 de março, exatamente um mês antes do confronto entre Vasco da Gama e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, os alvinegros fizeram a primeira solicitação para jogar no Maracanã. Sem resposta da dupla Fla-Flu, o clube enviou no dia 3 de abril novo ofício, dessa vez com cópia para Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, mas de novo não teve retorno algum. Revoltada, a diretoria cruz-maltina não viu outra alternativa senão levar o conflito para os tribunais e ingressou com ação na Justiça.

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