Flamengo está virando SAF? Resposta de ex-presidente vai te surpreender
As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) chegaram ao Brasil, e a tendência é que cada vez mais clubes sigam esse caminho, adotando investidores como proprietários. Clubes notáveis que já passaram por essa transição incluem Botafogo, Vasco, Cruzeiro e, mais recentemente, o Atlético Mineiro, que agora operam sob um novo modelo de gestão, apoiados por sólidas parcerias econômicas.
Para muitos clubes, essa conversão em SAFs surgiu como resposta a desafios financeiros significativos. No entanto, é importante destacar que o Flamengo, apesar de sua estabilidade financeira, não exclui a possibilidade de transformar-se em uma entidade empresarial. O clube já está explorando maneiras de fazer essa transição de forma eficiente, mantendo-se aberto a novas possibilidades de gestão.
Em entrevista à CNN, o ex-presidente do Mengão, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou que que o Mais Querido não tem a menor necessidade de virar uma SAF. Ele afirma que a torcida rubro-negra vale mais que qualquer investimento milionário:
“A SAF é uma boa opção para alguns clubes, mas não pra todos. O Flamengo, por exemplo, acho que não tem a menor necessidade de virar uma SAF nos próximos 10 anos. Flamengo conseguiu fazer sua lição de casa. A torcida do Flamengo é um sócio muito forte, vale mais que qualquer sheik árabe que venha investir no futebol brasileiro”, disse Bandeira.
Eduardo Bandeira de Mello deverá ser oposição nas eleições do Flamengo
Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo (2013-2018), teve um papel fundamental na recuperação financeira do clube e conquistou a Copa do Brasil em 2013. Atualmente como deputado federal, ele decidiu se afastar da política do clube. No entanto, surpreendentemente, ele se juntou a Márcio Braga para formar uma chapa de oposição nas eleições de 2024, desafiando a liderança de Rodolfo Landim.
Bandeira havia expressado anteriormente que só voltaria à política do Flamengo se conseguisse conciliar suas responsabilidades na Câmara com o cargo no clube, o que ele inicialmente resistia em fazer para manter seu compromisso total em ambas as funções.
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