Flamengo é obrigado a gastar mais de R$2 milhões para evitar desabamento no Maracanã

Segundo documentos revelados pelo GE, um estudo de 2021 feito pelo Flamengo mostrava que o Maracanã contava com falhas estruturais em diversos pontos. A maior parte dos problemas vinha da cobertura, que tinha pinos e anilhas comprometidos, algo que poderia fazer com que a estrutra que pesa toneladas desabasse.

Flamengo e Fluminense, que gerem o estádio se juntaram então e investiram cerca de R$2 milhões na manutenção do Maraca para evitar maiores tragédias. Em entrevista ao GE, Severiano Braga, CEO do Maracanã, revelou que os clubes aproveitaram o período sem jogos da pandemia para acelerar as obras:

” Por um lado, a pandemia nos permitiu isso porque não tinha ninguém embaixo (da cobertura). Então a gente desceu o cacete no que era necessário fazer, que poderia dar risco aos espectadores. E, quando a gente voltou ali para setembro de 2021, no fim do ano, com metade do público, aquele negócio todo, a gente já tinha mitigado todos os riscos do que era urgente de fazer.” Explicou, Severiano.

Obras no Maracanã devem continuar com ou sem Flamengo

O gestor ainda ressalta que quando a dupla assumiu o estádio quatro anos atrás a situação era caótica e nada havia sido feito. Ele explica que embora não tenha garantias de que seguirá na gestão do Maraca, o trabalho não pode parar:

“Quando a gente pegou o estádio há quatro anos ele estava mal mantido. A gente subiu na cobertura, viu relatório anterior e nada tinha sido feito. Estou fazendo tudo o que precisa ser feito. “Ah, mas você não é definitivo”. Esse é um tipo de um serviço que a gente não está querendo brincar com isso porque sabe que o negócio está lá em cima, está cobrindo as pessoas. Se por um acaso Flamengo e Fluminense saírem, eu paro de fazer. E quem pegar dá continuidade.” disse o CEO.

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