Flamengo bate o martelo sobre demissão de Jorge Sampaoli

Ainda sem se posicionar oficialmente, o Flamengo deve apostar da manutenção do trabalho de Jorge Sampaoli no comando técnico da equipe. No entanto, o preparador físico Pablo Fernández, membro da comissão e responsável pela agressão no atacante Pedro, não deve continuar no rubro-negro. As conversas aconteceram ainda no último domingo, 30, sobre o futuro das partes.

De acordo com as informações divulgadas inicialmente pelo ge, as conversas com Sampaoli definiram que, para seguir o trabalho, o técnico argentino vai precisar se posicionar novamente sobre o caso e de forma mais objetiva. O texto publicado sobre o episódio acabou incomodando pela neutralidade.

Uma vez conversado e alinhado a permanência com Sampaoli, o Flamengo deve também questionar a indisciplina de Pedro, por ter se recusado a realizar o aquecimento – fato que gerou a violência.

O Flamengo entra em campo na próxima quinta-feira, às 21h (de Brasília), e inicia o confronto pelas oitavas de final da Libertadores contra o Olimpia, do Paraguai. A primeira partida acontece no Maracanã, enquanto a volta, na próxima semana, será jogada em Assunção.

Episódio de violência

O clima esquentou no vestiário do Flamengo logo após a vitória contra o Galo, por 2 a 1, no Independência. O preparado físico Pablo Fernández cobrou o jogador Pedro na frente de todos após o atacante se recusar a ir para o aquecimento durante a partida. Após resposta atravessada do atleta, Pablo deu alguns tapas e seguiu com um soco no rosto de Pedro.

A situação revoltou todos os atletas, que se posicionaram a favor do companheiro. Ainda em Belo Horizonte, Pedro se dirigiu a delegacia para realizar um Boletim de Ocorrência.

Pedro se manifestou nas redes logo após o caso de violência: “Poderia estar aqui falando dos escassos minutos recebidos nos últimos jogos, mas o que aconteceu hoje foi mais grave do que pode acontecer dentro das quatro linhas. Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernández, membro da comissão técnica do Sampaoli”.

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