A torcida do Flamengo foi pega de surpresa na terça-feira (19) ao assistir a um vídeo em que o Vice-Presidente, Marcos Braz, agride um torcedor no meio de um Shopping no Rio de Janeiro. O jornalista Venê Casagrande conversou com os dois envolvidos no caso ainda sem resolução na Polícia, mas internamente sim.
“Eu estava com três meninas (uma filha de Braz) e ele estava comprando um presente para a minha filha. E o cara começou a me agredir verbalmente. Um absurdo”, comentou Marcos Braz. “Eu vi ele dentro da loja. Só gritei para ele sair do Flamengo. Quando virei de costas e fui andando. Quando eu vi, ele correu atrás de mim. Ele e o segurança dele me agrediram. E ele me mordeu também” disse o torcedor.
Pode isso?
O Flamengo, como era de se esperar, tomou um partido em defesa do dirigente, que é bastante criticado pelo trabalho recente. A crise do Mengão, aliás, existe muito por conta das decisões de Marcos Braz em relação ao elenco e treinador. Jorge Sampaoli, por exemplo, é um dos nomes de “confiança” da diretoria.
O Vice-Presidente Geral e Jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, ao contrário do que aconteceria em uma Instituição séria, colocou Marcos Braz como vítima no incidente, apesar dele ter começado a pancadaria, após não aguentar as críticas do torcedor em um ambiente público.
“O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha dele, e ele tomou uma reação. Vocês conversem com ele, com certeza se sentiu muito ameaçado e acabou reagindo, mas ele é a vítima nessa história.” Ou seja, se havia a possibilidade de deixar o Flamengo, já não existe mais. A torcida do Mengão terá de continuar com o dirigente.
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