No último dia 26, o fundo de investimentos Mubadala se encontrou com os clubes da Liga Brasileira (Libra) e apresentou uma proposta de R$ 4 bilhões para se tornar sócio da liga. Pouco depois, o Flamengo e outros 13 clubes do grupo decidiram assinar um pré-contrato com o fundo, segundo informações do GE.
A Libra é composta por 18 clubes, mas Botafogo, Cruzeiro, Guarani e Vasco ainda não assinaram o acordo. O Mubadala estabeleceu como condição para o acordo que pelo menos 18 clubes assinem e que sete dos dez clubes de maior valor do país estejam incluídos.
A assinatura do documento é o primeiro passo para a criação de uma liga com uma proposta intermediária de R$ 4 bilhões. No entanto, se 34 ou mais clubes aderirem, o valor aumenta para R$ 4,75 bilhões. Além disso, os clubes receberão R$ 3 milhões como adiantamento do fundo de investimentos árabe.
Dessa forma, a proposta requer a assinatura dos quatro clubes da Libra ou a troca de lado de quatro clubes da Liga Forte Futebol (LFF). Sergio Carneiro, diretor executivo da subsidiária do Mubadala no Brasil, enviou mensagens aos presidentes dos clubes da LFF, tentando convencê-los a aderir à proposta.
Até o momento, os clubes que assinaram a oferta são: Flamengo, Bahia, Corinthians, Grêmio, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo e Vitória.
Flamengo não terá garantias
Durante uma reunião entre os clubes da Liga Brasileira (Libra) na última terça-feira (30), o fundo de investimentos rejeitou uma nova proposta do Flamengo de mínimo garantido, que consistia em assegurar que não haveria perda de receita com direitos de transmissão, com o fundo cobrindo a diferença.
A partir de agora, todos os clubes terão direito ao mínimo garantido, o que significa que seus direitos de transmissão atuais serão mantidos. Isso beneficia os clubes que mantiveram contratos com a Globo e com o serviço de pay-per-view da emissora.
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