Filipe Luís não se ilude e identifica grande erro do Flamengo na final da Copa do Brasil 2022
Na noite da última quarta-feira (19), o Maracanã viu uma verdadeira virada do Flamengo sobre o Corinthians diante de mais de 60 mil pessoas. Pouco antes do apito final, a equipe paulista empatou o confronto, inflamando de vez a partida.
Nesse cenário, o jogo acabou com o empate em 1 a 1 e a virada do Mais Querido sobre o Alvinegro ocorreu na disputa por pênaltis. Primeiro, o Corinthians bateu sua cobrança, jogando a responsabilidade toda para o Mengão que nos pés de Filipe Luís desperdiçou.
Neste momento, além de bater primeiro, a equipe visitante ainda estava em vantagem, além, claro de ter inflamado sua torcida pela forma como a partida havia acabado – com o time pressionando no campo de ataque o Rubro-Negro.
Porém, conforme as cobranças foram passando, Fagner e Mateus Vital desperdiçaram e, nos pés de Rodinei, o Flamengo se sagrou tetracampeão da Copa do Brasil. As outras conquistas foram nos anos de 1990, 2006 e 2013.
Após o término do jogo, Filipe Luís analisou Flamengo x Corinthians
O lateral-esquerdo do Flamengo, como dito, foi responsável pela única perda de pênalti do time. Porém, o veterano afirmou não estar abalado e se tiver que bater contra o Athletico-PR – na final da Libertadores – ele baterá.
“Fizemos um grande primeiro tempo, depois que a gente fez o gol em qualquer momento de sofrimento o time ia pra trás, parou de posicionar. A sensação dentro de campo foi que a gente quis defender o resultado, e defender o resultado 70 minutos contra uma equipe como o Corinthians é impossível. Tivemos nossas chances de fazer o segundo, mas não fizemos. Em nenhum momento a gente teve uma reação. Tem que ficar como lição, não é a primeira vez que acontece, um gol só não vale”, disse. Antes de complementar:
“O Flamengo, por filosofia, não joga fechado, é um time que tem que pressionar. A instrução do Dorival foi outra, mas a gente acabou se defendendo naturalmente e paramos de jogar com o passar do tempo. E aí tudo pode acontecer. Sempre que eu visto a camisa do Flamengo nunca tive um segundo de acomodação, sempre quis conquistar títulos e, mesmo conquistando hoje, eu penso na próxima chance que vamos ter daqui a 10 dias (final da Libertadores) (…) A gente treina pênalti todos os dias, eu tenho muita confiança em bater, não tenho medo de bater, não tenho medo de errar e, se tiver que bater na final da Libertadores outra vez, eu me coloco à disposição. Eu tinha decidido um canto, na Copa do Mundo eu e Cássio fomos juntos, pensei na hora “ele me conhece e eu vou ter que bater chapado no cantinho”, mudei no último momento e ele foi lá buscar, mérito dele. Mas meus companheiros foram muito bem e deram esse título pra gente” completou.
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