Ficamos sem palavras com a redução de verba que um massagista do Flamengo teve que enfrentar
Segundo informações do jornalista Renato Maurício Prado, às vésperas da final do Mundial de Clubes de 2019, uma controvérsia dentro do Flamengo desviou a atenção do grande jogo. A discórdia entre jogadores e diretoria envolveu as premiações relacionadas aos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
Ainda de acordo com RMP, a principal queixa dos jogadores foi a redução das premiações destinadas aos funcionários mais humildes do clube. Eles foram contra a decisão da direção que entendia ser um absurdo que alguns fossem ganhar muitas vezes o valor de seus baixos salários.
Um exemplo disso foi o caso do massagista Jorginho, que faleceu poucos meses depois devido à Covid-19. Inicialmente, ele deveria receber R$ 43.190, mas, após descontos, seu pagamento foi reduzido drasticamente para apenas R$ 8 mil, contrastando com seu salário mensal de R$ 5.600.
Na mesa de negociações, os jogadores conseguiram garantir 70% das premiações, enquanto os 30% restantes foram reservados para outros funcionários. Essa política havia sido estabelecida na administração do então presidente Eduardo Bandeira de Mello. Inicialmente, a diretoria pretendia destinar as premiações apenas aos jogadores, mas, devido à pressão, optaram por incluir os funcionários.
Por outro lado, o técnico Jorge Jesus e sua comissão técnica tinham valores estabelecidos em contrato, sem descontos fiscais. Em contrapartida, os diretores do clube não tiveram suas premiações afetadas, com o diretor executivo Bruno Spindel recebendo quantias consideráveis.
Apesar de discussões, Flamengo fez uma boa final de Mundial
Apesar dos conflitos internos, quando a bola rolou, o Fla teve um desempenho muito bom e conseguiu fazer jogo duro com o Liverpool, levando a partida até a prorrogação, mas acabou derrotado já nos minutos finais com um gol de Roberto Firmino.
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