Nesta quarta-feira (20), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, formalizou um acordo importante para reforçar a segurança nos estádios de futebol em todo o país.
A cerimônia contou com a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino, e do ministro do Esporte, André Fufuca, que também assinaram o documento, marcando assim o início do Projeto Estádio Seguro, uma iniciativa conjunta entre a CBF e o governo federal.
O principal aspecto deste acordo é o compartilhamento de informações com as autoridades de segurança, com o intuito de identificar torcedores que possam ter histórico criminal. O compromisso tem uma duração de 60 dias e estabelece que a CBF não utilizará esses dados para outros propósitos.
O objetivo primordial do Projeto Estádio Seguro é elevar os padrões de segurança nos estádios, e sua implementação terá início nos jogos do Campeonato Brasileiro. O primeiro teste será realizado no Estádio do Maracanã, que já contava com um protótipo para identificação de torcedores desde o ano anterior.
A tecnologia conhecida como “Estádio Seguro” é capaz de identificar indivíduos com mandados de prisão em aberto ou restrições judiciais no momento da leitura do ingresso. Caso seja detectada alguma irregularidade, a catraca é bloqueada, impedindo a entrada do torcedor.
Ministro explica nova tecnología do Campeonato Brasileiro
O ministro Flávio Dino detalhou a operação e ressaltou que essa tecnologia está disponível para ser adotada em todos os esportes, destacando como a ação contribuirá significativamente para a garantia da segurança nos estádios esportivos em todo o país:
“Esse instrumento de hoje pode ser utilizado por outras modalidades esportivas. O acordo está aberto para todo o mundo do esporte. Permite o diálogo de sistemas em que ingressos com CPF vão permitir a consulta da base de dados da Segurança Pública em que nós tempos, por exemplo, mandados de prisão em aberto. Alguns testes mostraram a eficácia. Vai ser possível também dar efetividade às sanções de afastamento do estádio. Nós teremos uma base nacional quase em tempo real.” disse, Flávio.
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