Esposa do presidente do Flamengo pode ser afastada por xenofobia

Na última segunda-feira (30), Ângela Machado, diretora de Responsabilidade Social do Flamengo e esposa de Rodolfo Landim, presidente do clube, fez uma publicação nas redes sociais na qual faz uma analogia ofensiva ao povo nordestino.

Eleitora de Jair Messias Bolsonaro, Ângela atacou os nordestinos após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial: “Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar porque se o gado morre, o carrapato passa fome”, publicou em rede social.

Com isso, Siro Darlan, do grupo político Fla-Tradição, encaminhou dois requerimentos à diretoria do Flamengo. Em suma, na solicitação o desembargador pede: “Diante de tal gravidade, requer seja instaurado o necessário processo de destituição da Diretora Ângela Machado como um necessário ato de reparação a imensa torcida nordestina do Flamengo”.

Além de Ângela, Siro Darlan também afirma que Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, deve sofrer impeachment no clube. Afinal, de acordo com o desembargador, ele cometeu crime eleitoral ao permitir que Jair Bolsonaro fosse ao aeroporto receber os atletas após o título da Libertadores.

No documento, Siro Darlan relata: “Os fatos demonstram que mesmo assumindo compromissos, o presidente do Flamengo e sua direção promoveu um verdadeiro comício eleitoral com um único candidato, que se utilizou das glórias do Flamengo para fazer propaganda eleitoral no dia do pleito. É crime eleitoral a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição”.

Repúdio de equipes nordestinas

Por meio das redes sociais diversas equipes nordestinas repudiaram a fala de Ângela Machado, diretora de Responsabilidade Social do Flamengo.

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