Dirigente revela que medalhão tinha medo da torcida do Flamengo antes de assinar
Uma das principais funções do vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, é contratar novos jogadores que estejam alinhados com a filosofia do clube e, claro, que sejam mapeados e encontrados como quem possa preencher uma lacuna no plantel da equipe. Uma que um dos principais motivos para fechar com um jogador é pelo seu bom futebol apresentado em outros times.
Como parte desse processo, existe também muita resiliência e paciência, justamente por conta disso, o dirigente adotou um mantra que caiu no gosto da torcida do Flamengo nas redes sociais: “gelo no sangue”. Para reverter cenários adversos, como propostas recusadas de outros clubes ou jogadores que não se sentem convencidos com o projeto, o dirigente precisa de muito jogo de cintura.
E, em entrevista ao ‘BarbaCast’, o dirigente revelou que Filipe Luís temeu assinar com o Rubro-Negro, uma vez que ele já que projetava ser alvo de críticas da torcida, por achar que ‘não fazia o estilo’ que o torcedor costuma gostar.
Em suma, Marcos Braz fez questão de ressaltar a importante carreira vitoriosa do veterano, que completou 37 anos no último dia 9. Diante disso, ele fez questão de tranquilizar o lateral, projetando que logo ele cairia nas graças da Nação, que ganharia mais um ídolo, algo que, mais tarde, de fato, aconteceu.
Filipe Luís temia assinar com o Flamengo
“Vou contar (detalhes) do Filipe Luís. Estava almoçando e ele parava de cortar a salada (e dizia): ‘Braz, você tem certeza que quer me contratar? Você acha que a torcida do Flamengo… eu acho que não vou dar certo, eu não faço o que a torcida gosta de ir até o final’. Eu olhava pro Filipe: ‘Tá de sacanagem comigo? Como você não vai jogar lá? Como a torcida não vai gostar de você? Tenho certeza que a torcida vai gostar de você’. Tinha um mês que ele havia sido campeão da Copa América com a seleção brasileira”, afirmou.