Dirigente do Mengão abre o jogo sobre problemas de reforço com a justiça

Na tarde da última quinta-feira (4), o volante chileno Erick Pulgar foi apresentado oficialmente como novo reforço do Mengão para a temporada. O atleta chega ao Rubro-Negro após empréstimo pelo Galatasaray, da Turquia, mas pertencia à Fiorentina, da Itália. Para ter o volante em definitivo o Flamengo desembolsou 2.8 milhões de euros (R$ 14,9 milhões).

No entanto, desde que o jogador de 29 anos teve seu nome vinculado ao Flamengo, parte da torcida começou a protestar e subir a hashtag “PulgarNão”, por conta de seu currículo extra-campo. Pulgar tem uma ação cível que corre desde 2013, quando atropelou um idoso de 65 anos, em 2013, e saiu do local sem prestar socorro. Ele completou 19 anos no dia seguinte ao acontecido.

Pulgar foi julgado e condenado em 2014. A pena acabou sendo mais branda, pois a Justiça entendeu que a vítima atravessou a rua em local não autorizado no momento do atropelamento. A família tem em curso uma ação cível contra o jogador.

“Foi há 10 anos (o atropelamento), e ele teve a penalidade dele”, disse Marcos Braz na coletiva de apresentação.

Pulgar também é testemunha de um processo que corre junto à Justiça do Chile. No caso, um crime de estupro teria acontecido na casa do jogador, mas, segundo informações do Ministério Público do Chile, o atleta não tem envolvimento com a situação. De acordo com o órgão, o volante faz parte do corpo de testemunhas porque o crime teria acontecido em sua residência.

Dirigente do Mengão fala sobre acusação em recém-contratado

Antes de responder as perguntas dos jornalistas presentes no CT George Helal, o vice-presidente de futebol Marcos Braz comentou sobre o tema:

“Eu tenho filha, tenho mulher e tenho mãe. Se tem uma pessoa ou se tem gente que tinha interesse de averiguar bem averiguado essa situação, éramos todos nós aqui. Mas eu também tenho filho. Eu acho que ter um filho com uma acusação que não procede, também é muito ruim. Então, só para deixar claro que o que se tem até hoje, neste momento, é simplesmente o rapaz ser testemunha de um problema ocorrido na casa dele. De repente, a hashtag que subiu, foi em um primeiro momento nesse mundo louco que nós todos estamos vivendo, mas depois quando foram apontados os fatos, fatos esses ditos até pela polícia chilena, eu acho que todo mundo entendeu e teve uma outra análise dos fatos que estão expostos até hoje. Só para deixar claro em relação a isso”, finalizou.

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