Dirigente do Flamengo cansa de injustiças e solta o verbo para a Conmebol
O Mengão foi a Buenos Aires e teve uma noite dos sonhos. O Flamengo comandado por Pedro goleou o Vélez Sarsfield por 4 a 0 no Estádio José Amalfitani e está muito bem encaminhado para a final da Copa Libertadores 2022. No entanto, dirigentes do clube reclamaram e muito da forma como a delegação foi recebida na capital da Argentina.
Dentro das quatro linhas tudo deu certo para o Flamengo, mas fora delas a equipe do Vélez fez de tudo para atrapalhar o desempenho flamenguista, até mesmo utilizando de artifícios como prejudicar o próprio gramado na intenção de impedir a superioridade técnica do Mengão.
Mas o Flamengo teve fome de bola e com Pedro, autor de três dos quatro gols do Flamengo, em noite inspirada, o time passou por cima das adversidades. Contudo, o diretor de relações externas do Flamengo, Cacau Cotta, criticou a forma como a torcida e a delegação foram tratadas.
“Foi tenso o tempo todo, infelizmente. Nós pensamos que o Flamengo, o Palmeiras, os clubes brasileiros e os argentinos estão encarando a Libertadores como uma Liga dos Campeões, com estádio e jogadores nesse nível. Você chegar aqui e ver o antijogo e o que houve com o gramado em poucos dias. O que foi feito é um absurdo”, afirmou.
O dirigente seguiu lamentando os objetos atirados ao gramado, em especial ao goleiro Santos no segundo tempo.
“Durante o jogo, jogaram coisas no nosso goleiro. Isso não cabe mais, em uma competição que quer chegar ao nível europeu. A gente está no caminho, com jogadores, estádio e organização grande da Conmebol. Falta o amadurecimento de alguns dirigentes e de algumas equipes de entender o tamanho do campeonato. Isso não cabe mais. Cabe defender o seu clube. Esse tipo de antijogo não cabe mais. Estamos em 2022.”, disse o dirigente flamenguista.
Dirigente do Flamengo afirma que “vai haver reciprocidade” ao Vélez
“Vamos respeitar o adversário. O resultado se busca dentro de campo. Fora dele, é reciprocidade. Não tomaremos atitudes que não condizem com o tamanho do Flamengo e da competição. Não vai haver isso. Haverá reciprocidade, como a nossa torcida foi tratada. A polícia daqui proibiu algumas coisas, como material, faixas, proibiu tudo, depois liberou para a deles. Isso vai ser buscado nas autoridades do Rio de Janeiro.”, finalizou Cacau Cotta.