Craque do Flamengo abre o jogo e faz grande revelação sobre dificuldades no clube

Com diversos craques no elenco do Flamengo, alguns jogadores acabam perdendo espaço, e com isso, tem de achar saídas para lidar com a reserva. Algo que tem acontecido frequentemente com os crias do Ninho do Urubu, que saem da categoria de base para atuar no profissional, mas acabam sendo descartados para cederem à jogadores com mais experiência, independente da habilidade.

Matheuzinho, garoto que saiu da categoria de base do Fla, comentou em entrevista ao Flow Sport Club, sobre a importância de cuidar do psicológico quando um técnico resolve não atuar mais com o jogador entre os 11 iniciais.

“Trabalha eu, meu fisioterapeuta e meu coach, que é um psicólogo. Ele (o psicólogo) é muito importante, porque eu tava jogando bastante e não tem como discutir o que o Rodinei fez esse ano, é de bater palma de pé. Ele mereceu a titularidade. Mas querendo ou não, pra mim, foi um baque porque eu tava jogando. Então ele me ajudou a manter o pé no chão e não chutar o balde, porque é difícil. O que ele me ajudou não tem como mostrar para vocês. A partir de agora ele vai fazer parte do meu dia a dia, do meu cotidiano”, revelou Matheuzinho.

Perdendo a titularidade no grupo para Rodinei, o jogador da base teve que buscar ajuda fora, justamente pelo Flamengo não oferecer psicólogo aos funcionários. Tendo de atuar somente em escalações alternativas de Dorival Júnior, Matheuzinho acabou não sabendo lidar com a situação e não exitou em procurar alguém.

Futuro incerto no Flamengo

Agora com a saída de Rodinei para atuar no futebol grego, Matheuzinho pode tomar a vaga de volta, porém, disputa com Guillermo Varela para decidir quem começará entre os 11 iniciais na próxima temporada. Agora, o elenco fica sob comando de Vítor Pereira, ex-técnico do Corinthians, que irá definir as escalações e quem deverá ficar no banco de reservas.

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