Corinthians perde dinheiro e está a beira da falência
Um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, o Corinthians vive uma das piores crises financeiras de sua história. Segundo dados da diretoria do presidente Augusto Melo, o Alvinegro deve estrondosos R$ 1,65 bilhão, com destaque para os R$ 706 milhões só pela construção da Neo Química Arena junto à Caixa Federal.
E o que já ruim deve piorar. Isto porque, na manhã desta sexta-feira (7), a casa de apostas VaideBet comunicou ao Corinthians que rompeu unilateralmente o contrato de patrocínio máster com o clube. Assinado no início deste ano, o compromisso tinha validade até o fim de 2026 e previa o pagamento de R$ 370 milhões.
O término do “casamento” vem após a VaideBet se incomodar com o noticiário recente corintiano e um possível pagamento a uma empresa “laranja” por intermediário do negócio. Insatisfeita, a casa de apostas acionou a cláusula anticorrupção para romper o vínculo. O caso, inclusive, já está em investigação na Polícia Civil.
O escândalo ao qual a VaideBet se refere é a denúncia feita pelo “Blog do Juca Kfouri” de que a Rede Social Media Design, empresa que intermediou o contrato de patrocínio, supostamente repassou parte do valor recebido em comissão a uma empresa “laranja”, chamada Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda.
Flamengo passa a ter maior patrocínio do país
Com o término da relação entre Corinhians e VaideBet, o Flamengo volta ao topo dos maiores patrocínios do futebol brasileiro. Atualmente, o Rubro-Negro recebe R$ 85 milhões anuais da PixBet, valor que está em negociação e deve saltar para R$ 105 milhões ainda este ano.
Na lista de maiores patrocínios do país ainda aparecem Palmeiras, que embolsa R$ 81 milhões da Crefisa, São Paulo e Fluminense, que recebem R$ 52 milhões por ano da SuperBet, além de Grêmio e Internacional, com R$ 30 milhões da Banrisul.
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