CBF promove mudanças significativas na arbitragem

Na última quarta-feira (5), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), anunicou através do presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme, mudanças no Campeonato Brasileiro 2023. As novas configurações englobam reclamação de jogadores, tempo de acréscimos nas partidas e linhas de impedimento, se tornando mais rigorosas.

Segundo o GE, a partir de agora os árbitros passarão a fazer a comunicação em áudio e vídeo para todo o estádio, após a revisão do VAR. Além disso, entre outras novas recomendações estão: redução do número de atletas no aquecimento, um rigor maior contra reclamações na checagem do vídeo e o aumento nos acréscimos de partida.

“A arbitragem vai comentar, em breves palavras, a decisão técnica e disciplinar – se foi cartão ou não, se foi pênalti ou não. Ou se ele mantém a decisão dele. Isso será transmitido no telão e é importante para quem está no estádio e quem acompanha pela TV. Mostra transparência e respeito muito grandes. Estamos preparando os árbitros de elite para não cometerem nenhum equívoco também na hora de se expressar”, afirmou Seneme, durante a pré-temporada que está sendo realizada no Rio de Janeiro, com árbitros e assistentes que atuarão na Série A do Brasileirão deste ano.

Nova configuração de impedimento

“Quando as linhas estiveram lado a lado, mesmo que encostadas, continuam valendo a cor. Mas quando sobrepor uma a outra, ela fica numa cor única, azul, e beneficia o ataque. Isso vem de encontro a uma solicitação dos clubes no ano passado. Aquela precisão do momento em que o jogador bate na bola para fazer o lançamento é praticamente impossível de captar”, revelou o representante da CBF.

Acréscimos mais longos

“Acréscimo por comemorações de gols e marcação de pênalti, quando o árbitro, para fazer toda a gestão, gasta no mínimo um minuto. Só esses dois exemplos, se levarmos para os jogos, temos mais alguns minutos de acréscimos desses tempos que antes os árbitros não tinham em conta e agora precisam estar atentos para repor”, acrescentou Wilson.

Questão disciplinar dentro de campo

“A Fifa está preocupada com a ação de jogadores e técnicos para pressionar a arbitragem. Esse ponto foi tocado no seminário de Madri. A gente precisa ter um ambiente limpo e controlado. Dando um exemplo prático: toda vez que o árbitro for fazer a revisão do VAR e o jogador for correndo atrás do árbitro, receberá o cartão amarelo. Na zona de revisão, se tiver alguém perturbando ele, também vai mostrar o cartão amarelo”, destacou.

Rodízios no aquecimento

“O preparador físico que fará a gestão desse rodízio. Com parte dos jogadores no banco fica mais fácil de se controlar possíveis reclamações”, finalizou Seneme.

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