Em 2005, o Campeonato Brasileiro passou por um grande problema ao ser descoberto um esquema de apostas que ficou conhecido como “Máfia do Apito”. Na ocasião, foi exposto que dois árbitros aceitaram dinheiro de apostadores para interferir diretamente nos resultados das partidas. Dessa forma, 11 jogos foram anulados e o rival do Palmeiras, o Corinthians, acabou se beneficiando disso.
A “Máfia do Apito” foi um grande esquema de manipulação de resultados que aconteceu em alguns jogos do Campeonato Brasileiro de 2005. Quando o escândalo veio à tona durante a realização do campeonato nacional, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) optou por anular todos os 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho.
Vale destacar que o árbitro admitiu apostas em somente três partidas. Por esse motivo, todos os duelos foram remarcados e os novos resultados tiveram impacto direto na classificação final da competição.
Depois da mudança, o Corinthians sagrou-se campeão do Campeonato Brasileiro
O Corinthians, por exemplo, se recuperou nos dois jogos que refez, nos quais não havia pontuado. Com a nova oportunidade de entrar em campo, o alvinegro paulista somou mais quatro pontos, o suficiente para ser campeão com três de vantagem diante do Internacional.
Vale destacar uma coisa. Apenas após o escândalo da Máfia do Apito, em 2010, foi que o Estatuto do Torcedor incluiu um artigo enquadrando fraudes esportivas como crime. Portanto, se o mesmo caso tivesse acontecido a partir de 2010, os acusados poderiam ter sido penalizados criminalmente pelas manipulações.
Em 2023, foi instaurada uma investigação chamada “Penalidade Máxima”, que descobriu o envolvimento de jogadores no mundo de apostas e, com isso, prejudicando a imagem do Campeonato Brasileiro. Dessa vez, os atletas recebiam dinheiro para cometer um lance em específico ou influenciar no resultado do jogo.
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