Após cinco meses de apuração, a Federação Inglesa de Futebol (FA) revelou suspeitas de envolvimento do meio-campista Lucas Paquetá, jogador do West Ham, em atividades de apostas esportivas. Informações vindas do Daily Mail apontam para três cartões amarelos recebidos pelo jogador durante partidas da Premier League.
O último cartão amarelo, durante o jogo contra o Bournemouth, intensificou as investigações e levou ao término das negociações entre Paquetá e o Manchester City. O clube liderado por Pep Guardiola oferecera 70 milhões de libras pelo jogador, mas os Hammers recusaram e os Citzens não voltaram com uma segunda oferta após o vazamento das investigações.
A FA iniciou as investigações após alerta de possível corrupção e rastreou atividades suspeitas em contas relacionadas à Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, e ligadas a conhecidos do jogador. A suspeita surgiu quando casas de apostas brasileiras observaram investimentos significativos em apostas envolvendo cartões amarelos para Paquetá.
O jogador nega qualquer envolvimento nas atividades suspeitas. Apesar das alegações, o técnico do West Ham, David Moyes, mantém o brasileiro como titular. O clube solicitou o adiamento do depoimento de Paquetá à FA para garantir uma defesa adequada.
Paquetá ficou de fora de convocação por conta de escândalo
Devido à investigação, Lucas Paquetá não foi convocado pelo técnico da seleção brasileira, Fernando Diniz, para os jogos das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo. Algo confirmado por ele em entrevista coletiva:
“O Paquetá estava na lista. Não é uma questão de pré-julgamento, é uma questão de preservação de deixar o Paquetá livre para resolver essas questões… A gente teve esses problemas aqui no Brasil e precisa de tempo para que as coisas se esclareçam. Eu achei pertinente pensando nele, é um jogador que eu adoro, e a CBF está de portas abertas para ele, assim que ele conseguir resolver.” disse, Diniz.
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