Bandeira de Mello volta a pauta e se manifesta sobre o Flamengo

Com uma situação financeira equilibrada, o Flamengo atingiu um novo nível. O processo de reestruturação do clube teve início em 2013, com a redução das dívidas, pagamento em dia dos salários e contratações de destaque que colocaram o Rubro-Negro no caminho das conquistas. Em entrevista a rádio Jovem Pan, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello revelou os momentos difíceis vividos durante sua gestão antes do clube dar um salto de qualidade:

“Poucos dias depois que assumi, fui lá no CT pela primeira vez… fui para encontrar os atletas, saí da arquibancada direto para a presidência, então os jogadores que estavam lá eram os meus ídolos, gritava o nome deles, Felipe, Léo Moura. Fui me apresentar, só que os meus ídolos que estavam lá, a gente estava devendo três, quatro meses de salário. Falei ‘estou morrendo de vergonha, estou assumindo e vindo aqui falar, mas estamos devendo quatro meses de salário. Isso é uma vergonha.” começou a dizer.

Bandeira ainda relembra ter prometido nunca mais atrasar os salários dos jogadores em sua gestão:

“Trabalhei mais de 30 anos no BNDES e nunca atrasou meu salário nem 10 minutos. Isso não vai acontecer mais. Toda vez que o Flamengo pagava salário era notícia. Não é notícia, é obrigação. Eu falei que isso deixaria de ser notícia, o Flamengo vai pagar certinho. E isso aconteceu. No primeiro ano do mandato a gente estava em dia. Pagamos tudo. Foi um sufoco.” concluiu.

Bandeira de Mello de volta ao futebol

Após diversos atletas das quatro divisões profissionais do Brasil serem denunciados em um escândalo de manipulação de resultados, o Governo Federal do Brasil optou por instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tratar do assunto.

Na próxima terça-feira (16) o O deputado federal (PSB-PE), Felipe Carreras, que deverá ser o relator do processo, irá montar sua equipe e iniciar os trabalhos da CPI. Um dos membros da equipe deverá ser Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, que foi convidado para integrar o grupo de investigação parlamentar.

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