Abel Ferreira comenta eliminação do Flamengo no Mundial de Clubes 2022

A eliminação do Flamengo no Mundial de Clubes foi a grande pauta do futebol brasileiro nesta semana, tendo sido assunto em todas as mesas redondas e foi tópico até mesmo eme coletivas de imprensas de outros clubes.

Após a vitória do Palmeiras por 2×0 sobre a Inter de Limeira pelo Campeonato Paulista, o treinador do Verdão Abel Ferreira, que assim como o Fla, já foi eliminado precocemente do Mundial em 2021, foi perguntado sobre sua opinião sobre a eliminação do Mais Querido no torneio.

Abel fez questão de ressaltar que por se tratar de um início de temporada no Brasil, nossas equipes chegam para a competição em um nível distinto dos demais times:

“O Flamengo ficou sem um jogador cedo, isso certamente condiciona toda a história do jogo. Não vou me alongar nisso, já tenho tanto problema aqui… O que posso dizer é que o futebol brasileiro foi considerado o mais competitivo. Faço uma pergunta, não estou defendendo ninguém. Mas os campeonatos europeus começam no meio do ano. Nós começamos a treinar em janeiro e pegamos logo o Mundial, como aconteceu com a gente e com o Flamengo. Eles (Europa e outras equipes) já estão em velocidade de cruzeiro. Por si só, é desigual. Nós estamos decolando ainda, é uma dificuldade que nós temos. Seja Flamengo, Corinthians, São Paulo ou Palmeiras, seja quem for.” disse, Abel.

Abel Ferreira quer condições melhores de jogo no Brasil

Outro ponto abordado pelo português ao ser perguntado sobre o fracasso do Flamengo, é que em sua opinião, antes do futebol brasileiro querer se comparar com o resto do mundo, ele precisa melhorar muitos aspectos internos:

“Eu gostava de ver as coisas por outro lado, há aspectos que temos que melhorar sim. Gramados bons, tempo de descanso… Há muitas coisas para melhorar em termos de organização. Vamos tentar melhorar. Depois que estivermos bem organizados, calendários como devem ser, tempos de recuperação como devem ser… Eu venho de um “micro-ciclo” de jogar às 19h30, 20h30, agora, passando dois dias, me metem para jogar às 11h. Esse é o problema. Você está habituado nesse ritmo, e aí vem uma quebra, fazendo o jogo às 11h30, em um campo que, segundo me disseram, está uma vergonha. Isso tem que ser cuidado.” concluiu o treinador.

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