Athletico-PR: adversário do Flamengo na final entra em crise e preocupa Felipão

Flamengo e Athletico-PR se enfrentam no próximo sábado (29), às 17h (horário de Brasília), pela finalíssima da Copa Libertadores da América. Dessa forma, as equipes entraram em campo na noite da última terça-feira, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, já que terão de viajar para Guayaquil durante esta quarta-feira.

Desse modo, o técnico do Furacão, Luiz Felipe Scolari, parece estar um pouco receoso com o embate de sábado após desempenho do time frente ao Palmeiras, na Arena da Baixada. Em suma, o Athletico foi derrotado por 3 a 1, de virada, dentro de seus domínios. Felipão pediu simplicidade ao seu time e disse que o favorito ao embate é, justamente, o Flamengo.

“Hoje, não tivemos um bom resultado a partir do momento que tivemos um gol (marcado pelo Palmeiras) e uma expulsão. Ficamos numa inferioridade. Vi a equipe fazer 70% do que pretendemos (no sábado). Fazer as coisas simples. Quando não fazemos o simples, perdemos para nós mesmos. O Palmeiras mereceu os gols. Até os 12 minutos, na hora do gol, o Palmeiras não teve uma dessas oportunidades que teve depois. Torcer para os erros não se repetirem”, afirmou Felipão, que logo em seguida projetou o confronto contra o Flamengo:

“Nós sabemos que o Flamengo tem capacidade e qualidade, e nós temos também, desde que façamos o que sempre fizemos na Libertadores. Em alguns jogos agora estamos fazendo um pouco diferente. Estamos perdendo para nós próprios. Entregamos o jogo hoje. Além do gol, a expulsão. A gente não pode agir dessa forma contra qualquer equipe. Quando se dá essa vantagem, paga-se o preço”, completou.

Felipão joga favoritismo para o Flamengo na final da Libertadores

“Eu gosto de jogo único. Acho que, dependendo das equipes, não existe um favoritismo total, embora a gente reconheça que o Flamengo é o favorito do jogo, não existe um favorito total num jogo único. Se nos comportamos com alguma qualidade, com simplicidades, podemos complicar e sair com o título”, disse o treinador.

Logo em seguida, o comandante do Athletico disse sobre o ponto fraco da equipe durante toda a temporada: a bola parada.

“Não sou mágico. São erros que vêm acontecendo há muitos anos, e a gente vem tentando fazer com que sejam minimizados. Acontece. A gente vai continuar trabalhando. A gente faz o trabalho diário, cobra, mostra, esperando que a gente vá progredir.”, disse.

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