Termina nesta quarta-feira (5), a concessão de televisão do Grupo Globo em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Recife e Belo Horizonte. Com isso, a rede de comunicação pediu ao atual governo a renovação por mais 15 anos, mas o presidente da república chegou a ameaçar criar obstáculos para a continuidade do veículo.
Enquanto a concessão não sai, a Globo continua atuando normalmente, graças a uma lei de 2017 que permite que o veículo continue atuando com a mesma vencida, desde que tenha solicitado a renovação.
Atualmente, o Ministério das Comunicações avalia a documentação e envia um parecer ao Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro analisa e toma a decisão sobre o que ser feito, juntamente com deputados e senadores, votando na proposta. Aprovado na Câmara, o pedido de renovação vai ao Senado, onde é votado na Comissão de Ciência e Tecnologia, sem a necessidade de votação em plenário.
A influência no esporte
Correndo este risco da não concessão, as equipes que recebem o auxílio de transmissão de imagem do Grupo Globo podem sofrer tanto na questão orçamentária quanto na midiática. Pesquisas apontam que de 2015 a 2019, o Flamengo foi o time que mais faturou com o veículo, chegando a R$1,205 bilhão com direitos de TV, com R$319 milhões a mais que o segundo colocado, Corinthians.
A Globo é uma das únicas redes que permaneceram na TV aberta, assim, facilitando para aqueles que apreciam e amam o futebol, sem tendo que investir para assistir seu clube do coração. Atualmente, nas plataformas digitais, o veículo de comunicação também é o maior do Brasil, com diversos canais e parcerias feitas.
Com o Premiere, canal pago do Grupo Globo, o Flamengo fecha todo ano com valores a partir de R$120 milhões, podendo aumentar caso tenha metas de assinaturas batidas.
Agora, deve-se aguardar pelos próximos dias a decisão do governo e o futuro das transmissões de futebol.
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