CBF divulga áudio do VAR em lance polêmico na última partida do Flamengo
O Flamengo, no último domingo, empatou com o Goiás em 1 a 1 no Estádio da Serrinha. O tento rubro-negro foi cercado de polêmicas, isso porque o Esmeraldino abriu 1 a 0 no final do jogo, aos 35 da etapa complementar, mas a resposta do Mengão foi logo aos 39’.
Contudo, o árbitro Ramon Abatti Abreu assinalou falta de Léo Pereira no goleiro Tadeu, do Goiás, durante o lance. Mas o VAR interviu e deu gol legal para o Flamengo. No replay do lance concedido pela transmissão dos canais Premiere do Grupo Globo, percebe-se que o zagueiro rubro-negro não toca no arqueiro goiano.
E, nesta terça-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio da análise feita pelo árbitro assistente de vídeo no gol do Flamengo.
VAR vê gol legal de Matheus França no empate do Flamengo
VAR diz: “Eu não vejo falta. Ele tem o toque, e ele não segura. Para mim, não tem esse toque no braço do goleiro. Foi ombro. Eu te recomendo a revisão por possível não falta no goleiro.”
Ramon Abatti: “Ele desvia antes, não pega a bola. Ele não tem posse de bola, não tem. O gol é legal.”
O gol saiu em cobrança de escanteio de Arrascaeta no canto esquerdo. Léo Pereira subiu mais alto que o goleiro Tadeu, e Matheus França empurrou para o gol. O árbitro, no momento, marcou a falta, mas, após revisão na cabine do VAR, foi aconselhado a ver o lance no monitor e voltou atrás em sua decisão. A comentarista Fernanda Colombo do Grupo Globo, durante a “Central do Apito” disse que, para ela, houve falta no lance do tento rubro-negro.
Na saída do jogo, Léo Pereira, que participa da jogada, falou sobre o lance:
“A impressão foi que depois que eu toquei na bola, se não me engano, a luva dele (Tadeu) tocou na minha cabeça. Mas acredito que foi checado e no lance dá para ver que eu nem trombei com ele. Eu cabeceei, fui parar até dentro do gol depois do cabeceio. Acho que foi um lance normal, o VAR checou, viu que estava tudo certo. Nós temos que confiar nele, como a gente vem confiando.”, disse.