Dorival Júnior faz grande revelação e preocupa torcida do Flamengo
Ao final do empate entre Flamengo e Goiás, por 1 a 1, no Estádio da Serrinha, no último domingo, o técnico rubro-negro, Dorival Júnior, concedeu entrevista coletiva e falou sobre algumas questões como o decorrer da temporada. Uma das respostas do treinador preocupam: Dorival afirmou que Everton Ribeiro se sentiu mal antes da bola rolar e atuou por 60 minutos com uma indisposição.
Na etapa complementar, aos 17 minutos, o treinador sacou o meia que foi substituído por Arrascaeta. E, na coletiva, Dorival afirmou que o camisa 7 passou mal horas antes da bola rolar.
“O Everton foi valente e guerreiro hoje, porque ele teve uma indisposição grande no hotel, talvez nem entrasse em campo. Mesmo assim, ele suportou 60 minutos. Talvez tivesse que tirá-lo até um pouquinho antes. Mas um jogador desse nível você quer tê-lo o máximo possível em campo. O que ele conseguiu suportar foram esses 60 minutos, que foram importantes, mas não havia como deixá-lo junto ao Arrasca porque a condição dele não favorecia muito”, explicou.
Sobre o decorrer da temporada, vale ressaltar que o Mengão entra em campo na próxima quarta-feira (14), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, pela volta da semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo. O jogo é de fundamental importância e Everton Ribeiro, recém-convocado para a Seleção Brasileira, é uma das esperanças do treinador e de toda a torcida para o jogo.
Dorival Júnior lamenta empate do Flamengo
Sobre o duelo duro contra a equipe goiana, Dorival enalteceu o time que teve de lidar com uma forte marcação imposta pelo adversário, mas ponderou que o time não teve paciência para trabalhar melhor e bola e girá-la no campo de ataque buscando melhores jogadas e chances ofensivas.
O comandante rubro-negro também gostou da postura da equipe na parte defensiva.
“Nós procuramos trabalhar da maneira correta, enfrentamos uma marcação muito forte. Não tivemos a dinâmica de troca de passe que nós sempre tivemos e demonstramos na maioria dos jogos. Com isso, é natural que você, quando chegava à frente do gol adversário, eram jogadas muito forçadas. (…) Eu sinto muito, porque nós não tivemos essa paciência de trabalharmos a bola na frente da área adversária, invertermos o lado do jogo para que daí houvesse uma infiltração, uma penetração. De um modo geral, nós tivemos um comportamento muito bom defensivamente. Nosso meio-campo muito bem postado, mas em termos de criação tivemos dificuldades principalmente diante desse quesito que citei”, analisou o treinador.